terça-feira, 29 de setembro de 2009

5º ENCONTRO- TEXTO EM RITMO


5º ENCONTRO-GESTAR II-PASSOS-29 DE JUNHO 2009

FORMADORA: RAQUEL LEMOS PAIM LIMA

5ª OFICINA

“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.”
Leonardo da Vinci

Em nossa 5ª oficina trabalhamos os gêneros literários e não literários nos seguintes aspectos:

- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário; -Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
-Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.
Foi apresentado às cursistas o power point do texto “TANGO”, sobre o qual discutimos os aspectos semânticos que sintetizam a narrativa, bem como as escolhas linguísticas e o tema.
Foi solicitado às cursistas a reescrita do texto “TANGO” em uma narrativa, sob a perspectiva de cada uma, podendo acrescentar elementos, mas não omitir os já contidos no texto.
Confira alguns relatórios, narrativas das cursistas e de seus alunos, que por sinal ficaram super interessantes.

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GESTAR II- Língua Portuguesa


Relatório


CURSISTA: PAULA VOLTARELLI


Foi apresentado aos alunos dos 6ºs anos V3 e V4 e do 7º ano V3 o texto ritmado “Tango” por meio do projetor “data show”. Antes, foi explicado que uma história pode ser contada e escrita de diversas maneiras. Após a apresentação do texto, os alunos fizeram suas interpretações com a ajuda da professora, que apenas “mostrou-lhes caminhos” para compreenderem o principal, deixando-os livres para entenderem os detalhes como quisessem. Explicou-se que aquele texto é uma narração escrita de maneira resumida, com palavras soltas, e que sua interpretação se faz por meio de inferências e sentido do jogo com as palavras. Logo em seguida, os alunos reuniram-se em grupos para expressarem seu entendimento do texto ritmado por meio de uma narração na qual contassem toda a história com os detalhes de suas interpretações. Todo esse trabalho foi realizado antes do período de férias, que coincidiu ainda com a época de trabalhos e avaliações de recuperação. Devido a isso a professora não pôde concluir suas aulas a respeito desse assunto. Assim que as aulas retornarem será feita leitura das narrações pelos alunos e em seguida a produção de um novo texto ritmado, mas veja alguns resultados:

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E. M. Profª. Jalile Barbosa Calixto. GESTAR II Narração a partir do texto ritmado “Tango”

Alunas: Paloma, Roberta, Anne e Sara Maria. 6º ano V3.

Professora: Paula Voltarelli.


O crime e a morte


Era uma vez um homem que se chamava Zé dos Sapatos Lustrosos. Ele era alto, usava um bigode fino e andava com uma peixeira. Vivia casada com ele uma mulher chamada Mariazinha de Tranças, que tinha meia-altura, usava pouca pintura e saia justa. Era comerciária e usava bobbys aos sábados. Zé dos Sapatos Lustrosos adorava filmes de crimes. Já Mariazinha adorava fotonovela. Até que um dia apareceu no trabalho de Maria um homem muito bonito, de terno cinza, limpo e bancário. Os olhos dela se encontraram com os olhos de Toninho do Terno Cinza. Eles começaram a se conhecer, começaram a ficar, começaram a trair Zé dos Sapatos Lustrosos. Mas logo depois se separaram. Mariazinha ficou cinzenta, chorosa e triste. Ela voltou para os braços de Zé, mas não deu certo, ele não se deixou ser enganado, então disse: - Sua vagabunda! Ce pensou que ia me enganar? Zé, sem controle, pegou a peixeira e matou Mariazinha de Tranças, e acabou sendo preso.


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GESTAR II Língua Portuguesa


Atividade de produção de texto baseado no texto ritmado “Tango”.


CURSISTA: Paula Voltarelli.


E. M. Profª. Jalile Barbosa Calixto


O Tango dos Bilhetinhos


Num salão bem charmoso esta história começou. Zé dos Sapatos Lustrosos tirou para dançar a tímida Mariazinha de Tranças. Ele: sedutor, alto, bigode fino, cabelos penteados, unha comprida no dedo mínimo. Ela: meia-altura, pouca maquiagem, saia justa - comerciária. Naquele tango apaixonaram-se. Foram várias noites de namoro naquele local mágico. Passos de romance. Passos de desejo. Amor verdadeiro. Não tardou para Mariazinha ser pedida em casamento. Zé dos Sapatos Lustrosos, sempre apaixonado, cuidava muito de sua esposazinha. Maria, sempre trabalhando, só tinha tempo de se cuidar aos sábados, com seus bobbys nos cabelos. Ela adorava sonhos de amor e aventuras como das fotonovelas que assistia! Já Zé era fascinado por filmes de crimes, até pegou a mania de andar com uma peixeira, como um personagem do qual admirava muito. Diferenças de gostos. Diferenças de atitudes. Ele sempre zeloso. Ela sempre trabalhando na loja. O amor faz passar o tempo. Será que o tempo faz passar o amor? Até que, um dia, entra na loja um rapaz muito bonito, bem comportado, limpo e bancário. E ela se vê invadida por um estranho calor, assim que seus olhos se cruzam com os de Toninho do Terno Cinza. Um bilhetinho foi deixado no balcão para a moça de tranças. Quando Mariazinha o leu, ficou toda arrepiada: nele havia o telefone de Toninho, um belo elogio e um irrecusável convite de passeio escondido. Mariazinha tímida do salão de tango? Que nada! Aquele calor em seu coração a fez ligar para o tal número no mesmo dia! Saíram na noite seguinte. Maria disse ao seu marido Zé dos Sapatos Lustrosos que teria de fazer hora extra obrigatoriamente. Quantas horas extras surgiram após aquela primeira! Mariazinha de Tranças se entregava ao charme de Toninho do Terno Cinza e vivia as aventuras que, para ela, só existiam em suas fotonovelas. Sedução... novidades... medos... gostinho de “quero mais”. Zé estava muito triste nas primeiras noites sem Maria em casa. Quanta saudade sentia de sua amada! “Coitadinha de minha linda Trancinha, como trabalha!”, pensava ele. Mas com o tempo não era mais isso que lhe vinha à cabeça não... Maria já estava tão apaixonada que chegou a comentar com seu Toninho sobre a possibilidade de fugirem. Com um leve sorriso, ele lhe disse que planejaria tudo com muito carinho. Dias... noites... Toninho esfriando. Toninho sem carinho. Toninho sério... “Toninho cansado do serviço no banco”, pensava Mariazinha de Tranças. Toninho esperto, isso sim. Deu o fora e dessa vez nem deixou um bilhetinho. Quanta decepção! Quanto sofrimento! Mariazinha estava despedaçada. “Zé que me ama... Zé que me zela...”. Acabaram finalmente as horas extras. Mariazinha de Tranças e Zé dos Sapatos Lustrosos estavam juntos novamente em noites tranquilas. Tranquilas até demais. Ele comprovou suas desconfianças nas mudanças de sua esposa com ele, mas também por meio de um bilhetinho anônimo que havia recebido há poucos dias alertando-o sobre com quem se casara. Noite de tango no salão.Nunca aquela peixeira fora tão útil! Dramatizando na realidade a cena de crime de seu filme preferido, Zé dos Sapatos Lustrosos deu fim aquele casamento: - Sua vagabunda! Cê pensou que ia me enganar? Enterro simples. Em meio a familiares e amigos chorosos, Toninho do Terno Cinza jogou um bilhetinho de lembrança para Mariazinha de Tranças. Também mandou outro bilhetinho para a prisão, onde agora estava Zé dos Sapatos Lustrosos. Foi um bilhetinho de consolo, agora assinado. Zé entendeu que a maldade não estava apenas em sua pessoa, que matara a esposa num momento de fúria. Estava também naquelas que maltratam por prazer em ver o sofrimento alheio. O que poderia ele fazer? Nada. Tudo estava acabado.


*************************************************************************** CURSISTA: ADRIANI LOBATO


Atividade realizada na aula presencial do curso GESTAR.


Narrativa de “Mariazinha de Tranças e Zé dos sapatos lustrosos”.


Conta-se a história de Zé dos sapatos lustrosos, moço alto, bigode fino e brilhantina no cabelo. Levava sempre consigo um pente e uma peixeira. E da romântica Mariazinha de Tranças, moça de meia altura, usava sempre saia secretária, pouca pintura, muito vaidosa. Zé dos sapatos lustrosos levava uma vida folgada, até que um dia viu Mariazinha passar. Seu olhar malicioso caiu sobre suas pernas e tranças. Mariazinha trabalhava, trabalhava e trabalhava e sonhava com suas fotonovelas. Zé dos sapatos lustrosos ocupava-se dos seus “trampos” que incomodava a vizinhança. Juntos levava uma vida assim, assim... Até que um dia, entra na loja um rapaz muito bonito, bem comportado, limpo e ... ban-cá-rio. E ela se vê invadida por um estranho calor, assim que seus olhos se cruzam com os de Toninho do Terno Cinza. Toninho e Mariazinha não resistiram a forte atração, ao desejo incontrolável e se entregaram ao prazer momentâneo, passageiro. Depois disso Toninho do Terno Cinza sumiu como fumaça. Mariazinha, sozinha, triste e chorosa volta para o Zé dos Sapatos Lustrosos, acreditando que pudesse levar adiante sem revelar o seu segredo. Vivem então uma noite de amor. Porém, Zé já maquinava como lavar sua honra. Empunhando sua peixeira, aos berros gritou: __ “Sua vagabunda! Cê pensou que ia me enganar?” e tirou a vida da bela Mariazinha indefesa. Zé dos Sapatos Lustrosos perdeu sua vaidade e liberdade, Foi direto para o xadrez. ******************************************************************************** Posteriormente as cursistas partiram para o prospecto do texto em ritmo, isto é, a partir da dinamização do texto “Tango” cada grupo deveria criar um texto com outro ritmo:Rock, Samba, Bolero, Axé, Funk, Sertanejo, etc. No início elas se sentiram impotentes por não dominarem a informática, então foi feita a inovadora proposta: Faríamos a próxima oficina com um professor especialista e em uma sala de informática com quatro horas de duração, a euforia foi total com expectativa de aprenderem a montarem o texto em ritmo e consequentemente aulas mais criativas e atrativas para professores e alunos. Confira o resultado na próxima postagem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

GESTAR PASSOS-MG

4º ENCONTRO-15 DE JUNHO

FORMADORA: RAQUEL LEMOS PAIM LIMA

“SÓ HÁ DUAS OPÇÔES NESTA VIDA: SE RESIGNAR OU SE INDIGNAR,
E EU NÃO VOU ME RESIGNAR NUNCA”( DARCY RIBEIRO)

Estudamos nessa oficina que os textos se manifestam sempre num ou outro gênero textual. Um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto para a produção como para a compreensão .
Os gêneros se apresentam em informais ou formais e em todos os contextos e situações da vida cotidiana.

Analisamos que os gêneros textuais fundam-se em critérios externos (sócio-comunicativos e discursivos)
Os tipos textuais fundam-se em critérios internos (linguísticos e formais).
No ensino de uma maneira geral, em sala de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros, nesta perspectiva, e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gênero de cada um.
Para efetivar o que estudamos trabalhamos o texto abaixo:

TEXTO

Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos podiam correr no jardim extremamente bem cuidado, “Eu não sabia que sua casa era tão grande”, disse Marcos. “É, mas ela está mais bonita agora, desde que meu pai mandou revestir com pedras essa parede lateral estava vazia exceto pelas três bicicletas com marchas guardadas aí.” Eles entraram pela porta lateral, Eduardo explicou que ela ficava sempre aberta para suas irmãs mais novas entrarem e saírem sem dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava recém pintada, como o resto do primeiro andar. Eduardo ligou o som: o barulho preocupou Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima está a meio quilômetro daqui”, gritou Eduardo. Marcos se sentiu mais confortável ao observar que nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, prata e cristais, não era lugar para brincar: os garotos foram para a cozinha onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para usar o lavabo porque ele ficara úmido e mofado uma vez que o encanamento arrebentara.
“Aqui é onde meu pai guarda suas coleções de selo e moedas raras”, disse Eduardo, enquanto eles davam uma olhada no escritório. Além do escritório, havia três quartos no andar superior da casa.
Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia jóias. O quarto de suas irmãs não era tão bonito quanto o de seus pais, que estava revestido de mármore, mas para ele era a melhor coisa do mundo. (Traduzido e adaptado de Pitchert, J.& Anderson, R. Taking “ different perspectives on a story, Journal of Education Psychology, 1977, 69).

Cada cursista ou grupo produziu um texto com base nas referências do texto lido:
Grupos 1- vender a casa
Grupos 2- comprar a casa
Grupos 3- tentar tombar a casa
Grupos 4- roubar a casa
Grupo 5- alugar a casa

(Carta- e-mail- relatório- entrevista- plano de roubo- memorial descritivo- classificados- etc..)
Resultado da oficina:

Cursista: Adriani Assis Lobato Oliveira

Atividade sobre diferentes perspectivas de uma história: “ A casa”
Entrevista com um comprador em potencial

Corretor: Bom dia, senhora!
Compradora: Bom dia.
Corretor- Ele: Esta é a casa que gostaria que visse!
Compradora- Ela: Espero realmente que tenha encontrado uma casa que possa me atender.
Corretor- Ele: Vamos entrar! Aqui temos este amplo jardim.
Compradora- Ela: Humm... Será necessário contratar um paisagista para modernizar este imenso jardim. Deixaram os arbustos crescerem demais. Estão escondendo toda a porta principal. Além disso, seria necessário um bom jardinei jardineiro para mantê-lo cuidado durante o ano todo.
Ele: Olha só a garagem! Muito espaçosa, não acha? Veja que parede linda, toda revestida com pedra. Está na última moda!
Ela: É espaçosa mesmo.
Ele: Vamos entrar por esta porta lateral?
Ela: Eu não sabia que esta casa era tão grande...
Ele: Esta é a sala de jantar. Está recém-pintada, como todo o resto do primeiro andar.
Ela: Daqui não se vê nenhum vizinho, hein! Fica meio isolada...
Ele: Paz e tranqüilidade! Ar puro, tudo de bom.
Ela: Não dá para escutar nem um barulhinho de música, de nada.
Ele: Aqui temos a cozinha, toda planejada!
Ela: Aham...
Ele: Deste lado, temos o lavabo! Chique!
Ela: Está todo mofado e a parede úmida. O vazamento aqui está grande, precisa de um encanador ou bombeiro hidráulico com urgência...
Ele: Isso é coisa simples de resolver. Ali é o escritório! Possui cofre.
Ela: Sei. A escada é grande...
Ele: Vem ver o andar de cima. São três quartos. O quarto do casal tem closet e é todo revestido de mármore. Tem mais dois quartos, tão lindos quanto este!
Ela: Está vista a casa.
Ele: O que a senhora achou? Ela é maravilhosa, coisa de cinema!
Ela: Realmente, é muito grande, bonita também.
Ele: Podemos fechar o contrato de compra e venda?
Ela: Eu gostei da casa, mas como o senhor pôde notar, há reparos a serem feitos. Ela fica longe do centro da cidade, cidade, sem vizinho por perto, falta a pintura do segundo andar todinho. Eu tenho uma contra proposta. Se o seu cliente tiver interesse, podemos fechar o negócio imediatamente. Peço para o meu marido entrar em contato.
Ele: Está combinado, eu aguardo o contato. Tenha uma boa tarde!
Ela: Muito obrigada pela atenção, boa tarde!

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Cursista:Vera Aparecida de Oliveira Nunes

OPORTUNIDADE

Vende-se casa recém-construída em condomínio de luxo com jardim extremamente bem cuidado, entrada suntuosa cercada de arbustos altos importados do Norte do Brasil.
Tem uma grande parede lateral totalmente revestida de pedras que leva até à garagem onde cabem 4 carros. As paredes da casa foram recentemente pintadas com detalhes modernos de decoração.
A casa tem também ampla sala de jantar com lavabo ao lado e uma ampla cozinha com armários planejados na cor branca e prata.
No andar superior da casa encontram-se três suítes e um escritório com ótimas estantes de madeira maciça. Os quartos são amplos e arejados sendo que a suíte do casal tem closet com cofre digital ultramoderno e paredes revestidas de mármore travertino italiano.
Uma outra suíte menor também tem revestimento em mármore dando um charme todo especial ao lugar.
Apesar de todo o luxo e da construção tão caprichada o preço é bem acessível, facilitado e aberto a negociações.
Procure a imobiliária Sonho Realizado e conheça o imóvel ou telefone para o nº 99996666
Você não se arrependerá!!!

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Cursista: Fabiana Maria da Silveira
Texto 9 – TP3 Unidade – 9.
Proposta: Reescrever o texto com o objetivo de vender a casa.
A CASA

Vende-se uma casa afastada, num bairro nobre da cidade, toda murada com altos arbustos na entrada, um jardim bem planejado e extremamente bem cuidado, uma casa grande.
Há uma parede revestida com pedras que vai até a garagem, garagem vazia aguardando o seu carro. Na lateral, há uma porta para facilitar qualquer entrada, podendo ficar até aberta sem nenhum problema.
No primeiro andar, temos uma sala de estar, grande e recém pintada, assim também a sala de jantar, o escritório. No andar superior, temos três quartos, um deles com closet e cofre, os outros dois também muito bonitos, revestido mármore.
Ligue para o telefone 3333-3333 para agendar uma visita, sem compromisso. Você ficará encantado com tanto conforto, segurança e tranquilidade.

Relatório da Atividade Aplicada em sala de aula.
Pedi para os meninos sentarem em duplas, distribui o texto e o lemos juntos.
Debatemos sobre a casa descrita, todos os detalhes e sobre a visão dos dois garotos do texto.
Então perguntei como seria a descrição daquela casa sob o ponto de vista de um vendedor. Eles responderam que as explicações sobre seriam apenas elogiando a casa.
Perguntei como seria a descrição sob o ponto de vista de alguém que olha um imóvel para comprar. As explicações saíram com muita criatividade.
E se fosse um ladrão que planeja invadi-la para roubar? Os alunos adoram responder esta parte e souberam citar o detalhe da porta lateral que fica sempre aberta, além disso, afastada da cidade, longe de algum vizinho que poderia perceber e chamar a polícia.
Neste momento, expliquei que cada dupla iria fazer um destes papéis. Primeira dupla escreveria o texto como se fosse dois vendedores, a segunda, dois compradores, a terceira seria dois alugadores e a quarta, dois ladrões. Enquanto os alunos produziam seus textos, percebi bastante entusiasmo, não reclamaram de ter que escrever muito. Fizeram com empenho e obtive um bom resultado.

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Cursista: Joana D’Arc Silva dos Santos
Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha de Passos- MG
Relatório – Gestar II – TP3
Atividade: Produção de texto com base nas referências do texto lido
Série em que foi aplicada: 9º ano do Ensino Fundamental.
Sequência:
- A sala foi dividida em grupo;
- Discutimos sobre a estrutura e linguagem dos textos: classificados, cartas, e-mail etc.
- Cada grupo recebeu um texto com as atividades;
- Foi feita a leitura do texto;
- Cada grupo optou por uma atividade diferente;
- Finalmente, a produção dos textos por cada grupo.
Conclusão:
Embora o maior interesse tenha sido pelos classificados (vender, comprar, alugar), talvez por ser um tipo mais próximo a eles ou por ser mais curto, houve também o interesse por cartas, plano de roubo e e-mail.
Uma dificuldade foi a construção de classificados longos, mas como levei um jornal, pude mostrar a eles como um texto desse tipo é mais resumido.
Um grupo resolveu escrever uma carta pedindo o tombamento do imóvel; para isso, procuraram um professor de História e ficaram sabendo que o órgão que cuida desse assunto é o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), ao qual dirigiram sua carta.
Foi uma atividade interessante, poucos alunos fugiram à estrutura do texto proposto; houve esclarecimentos após a atividade.


Relatório

Curso: GESTAR II- Passos-MG – Coordenadora: Raquel Lemos
Texto 9 – TP3 Unidade – 9
Assunto: Produzir um texto com base nas referências do texto lido.
Texto a ser produzido: Tombar a casa.

Especificações:
O exercício aplicado no 7º ano.
Orientação:
-Divisão da sala em grupos.
-Definição: Foi solicitado aos alunos que buscassem o significado da palavra tombar no dia anterior a aplicação do exercício.

Apresentação do exercício a ser feito:
Objetivo: Preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental. etc.
Proteção especial do imóvel;
A população passa a usufruir do patrimônio (visitação).

Objeto a ser tombado: Casarão - Herança de família
Mobília do tempo dos escravos.
Coleção de Porcelana, pratarias e cristais com mais de um século.
Coleção de selos e moedas raras.
Jóias passadas por muitas gerações.
Orientação de como solicitar um tombamento:
-A população por meio de abaixo-assinado solicitar providências destinadas a preservação do bem público em questão.
-Enviar o documento ao IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) solicitando o tombamento.
- Aguardar análise do conselho consultivo do patrimônio e caso seja aprovada é homologada pelo ministro da cultura e o ato publicado no Diário oficial da união.

Término do processo: Se aceito o tombamento ele é inscrito no Livro do Tombo e a comunicação formal do mesmo ao proprietário ou à cidade, se for um bem público.

Vantagens: O proprietário fica isento do IPTU;
Não se pode fazer demolição;
Qualquer reforma terá que ser aprovada pela prefeitura.

Observações: Alguns alunos não conheciam o significado da palavra tombar no sentido de preservar, proteger, transformar bem público.
Levaram para a sala de aula informações tais como imóveis já tombadas na cidade e descobriram também que não se tomba somente imóvel e que na cidade tem uma árvore que é protegida.
Comentaram que na cidade tem casas muito antigas que estão sendo “desmanchadas” e o porquê de não serem tombadas.
Os alunos fizeram um requerimento e abaixo-assinado para conclusão do exercício.





Cursista: Joana D’Arc Silva dos Santos




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Relatório

Curso: GESTAR II- Passos-MG – Coordenadora: Raquel Lemos
Cursista: Delma
Texto 9 – TP3 Unidade – 9
Assunto: Produzir um texto com base nas referências do texto lido.
Texto a ser produzido: Tombar a casa.

Especificações:
O exercício aplicado no 7º ano.
Orientação:
-Divisão da sala em grupos.
-Definição: Foi solicitado aos alunos que buscassem o significado da palavra tombar no dia anterior a aplicação do exercício.
Apresentação do exercício a ser feito:
Objetivo: Preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental. etc.
Proteção especial do imóvel;
A população passa a usufruir do patrimônio (visitação).
Objeto a ser tombado: Casarão - Herança de família
Mobília do tempo dos escravos.
Coleção de Porcelana, pratarias e cristais com mais de um século.
Coleção de selos e moedas raras.
Jóias passadas por muitas gerações.
Orientação de como solicitar um tombamento:
-A população por meio de abaixo-assinado solicitar providências destinadas a preservação do bem público em questão.
-Enviar o documento ao IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) solicitando o tombamento.
- Aguardar análise do conselho consultivo do patrimônio e caso seja aprovada é homologada pelo ministro da cultura e o ato publicado no Diário oficial da união.
Término do processo: Se aceito o tombamento ele é inscrito no Livro do Tombo e a comunicação formal do mesmo ao proprietário ou à cidade, se for um bem público.
Vantagens: O proprietário fica isento do IPTU;
Não se pode fazer demolição;
Qualquer reforma terá que ser aprovada pela prefeitura.
Observações: Alguns alunos não conheciam o significado da palavra tombar no sentido de preservar, proteger, transformar bem público.
Levaram para a sala de aula informações tais como imóveis já tombadas na cidade e descobriram também que não se tomba somente imóvel e que na cidade tem uma árvore que é protegida.
Comentaram que na cidade tem casas muito antigas que estão sendo “desmanchadas” e o porquê de não serem tombadas.
Os alunos fizeram um requerimento e abaixo assinado para conclusão do exercício.


Requerimento de nº 01

Nós Alunos da Escola Jalile B.Calixto , portadores do documentoxxxxx, moradores do bairroxxxxx, na cidade de Passos, Estado Minas Gerais.
A gerente de proteção de Patrimônio Material do Iphan, Jurema Armaut.
Requeremos por meio desta o tombamento da casa, sito a rua das Oliveiras, 01 Bairro Juazeiro,Município de Passos, Estado de Minas Gerais.
Motivo: Por haver necessidade de se ter um museu no município de Passos a casa citada acima é um imóvel adequado para tal fim, pois é antiga e conservada e tem as seguintes repartições: 30 cômodos, garagem ampla, jardim, 09 quartos. No andar inferior, sala de estar, 01 cozinha, 01 imensa sala de jantar, 05 banheiros, 06 escritórios , 03 bibliotecas e várias salas que podem ser transformadas em espaços para exposições.
Recentemente foi reformado o jardim com altos arbustos no jardim. A parede lateral é revestida com pedras que vai até a garagem. O salão nobre tem jogos porcelana, prata e cristal.
No andar superior onde há escritório, está guardado um cofre com moedas e jóias antigas e possui também quartos revestidos com mármore com amplas janelas que tem uma visão maravilhosa de onde se avista o jardim e um shopping que fica a alguns quilômetros dali.
A casa é patrimônio de família, passado de geração em geração e como a família vai para outro país e não que seja demolido e o imóvel é ideal para o museu que precisamos montar, solicitamos que o imóvel se torne patrimônio público em benefício de toda a comunidade.


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Curso Gestar II / TP3 / unidades 9 / 10 4ª Oficina
Formadora: Raquel Lemos


Apresento-lhe o relatório das aulas práticas relacionadas à 4ª aula do curso Gestar, aplicadas no 9º ano da E.M.”Dr. Manoel Patti”.
A 1ª atividade com texto referencial “different perspectives on a story”, adaptado por Pitchert, foi trabalhada nas cinco modalidades pedidas:

 Grupo 1 – vender a casa
 Grupo 2 – comprar a casa
 Grupo 3 – tentar tombar a casa
 Grupo 4 – roubar a casa
 Grupo 5 – alugar a casa

Distribuí uma cópia do texto a cada dupla; fizemos a leitura e depois os comentários. Orientei as duplas de alunos, de como deveriam produzir os textos e as várias modalidades que poderiam ser trabalhadas, como: anúncios, poemas, contos, crônicas, redações oficiais, etc, explicando os detalhes de cada gênero.
A produção da dupla do grupo 4, (roubar a casa) chamou minha atenção pela criatividade da modalidade escolhida e também pela apresentação. Produziram um conto, cheio de mistérios e suspense. Antes da apresentação explicaram sobre a repetição do “era”. Disseram que fora intencional, para criar mais suspense. Aproveitei o “gancho” e anotei, para ser trabalhado a anáfora e demais figuras de sintaxe, pois as outras já foram trabalhadas.
Todas as duplas apresentaram oralmente suas produções. Foram duas aulas dinâmicas e produtivas.
Atividade 2 – Fazer uma crítica através de paródia.
Sugeri aos alunos a fazerem uma paródia musical. A atividade foi individual, cada aluno parodiou a música preferida. Pedi-lhes que escrevessem primeiro, a letra original e depois a paródia. A apresentação ficou para a aula do dia seguinte, e um aluno parodiou a música “Palavras de Paz” de César Mennote e Fabiano, transformando-a em “Palavras de Paz”, uma crítica à injustiça social, políticos e corrupção. Na apresentação oral, cantou-a acompanhado de seu violão e mais duas colegas ajudando no refrão.
O objetivo maior nessas atividades, não foram “cobranças”, mas sim, proporcionar uma maior interação entre os colegas, com momentos de descontração.

Minhas considerações,

Cursista – Rosa Maria Maia Rezende

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

3º Encontro-Gestar II-Passos-MG

3º ENCONTRO 01/06/2009

Gestar II – Passos -MG
Formadora: Raquel Lemos Paim Lima

“ Que o caminho seja suave aos seus pés...que o vento sopre leve seus ombros...que o sol brilhe cálido em sua face...que a chuva caia branda sobre seus campos...E até que eu volte a te ver ...Que Deus te guarde NA PALMA DE SUA MÃO”


Em nosso 3º encontro ocorrido na 1ª semana de junho ficou confirmado o sucesso do curso GESTAR II da Língua Portuguesa na cidade de Passos,pois após os elogios das cursistas que participaram dos dois primeiros encontros , houve uma procura imensa pelo curso , abrindo uma grande lista de nomes em espera ,na esperança de alguma desistência,isto nos trouxe a certeza que o profissional da educação “ tem sede” de cursos de qualidade.
Vamos à oficina!!!
Inicialmente foi apresentada a mensagem Reflexão que você pode acessar em nossa barra de vídeos.
Fizemos a socialização das atividade de casa desenvolvidas pelas cursistas da unidade 9 do TP3.
Veja comentários:

Relatórios:
Cursista: Adriani Lobato.
Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Finais Do Ensino Fundamental.
03/06/2009

Do livro “Língua Portuguesa Gêneros Textuais _ GESTAR ll” , foi proposto pela Formadora que se escolhesse uma atividade da unidade 9 do TP3 para ser aplicada em sala de aula e apresentado o resultado juntamente ao relatório na aula seguinte.

Desta unidade 9, escolheu-se a Seção 1, cujo tema é “O conhecimento intuitivo de gêneros” para ser trabalhada com alunos do Ensino Fundamental. Tendo como objetivo identificar diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico.

A atividade destina-se a leitura de linguagem não verbal com o objetivo de ampliar as estratégias de leitura do aluno, nessa modalidade de linguagem, ampliar seus referenciais culturais e sua ‘leitura de mundo’, sem perder de vista o caráter lúdico da atividade. Pretende-se, no caso, promover a leitura de imagens produzidas através de fotografia relacionadas ao tema central da unidade_ o trabalho_ oferecendo aos alunos oportunidade de operar conteúdos de uma forma mais afetiva e criativa.

Alguns alunos da Aula de Reforço Escolar, turma 6ºM1 da E. M. Profª Jalile Barbosa Calixto em grupo desenvolveram a atividade mencionada acima, observando cinco figuras que registram momentos de pessoas em atividade do seu cotidiano.

Os alunos após observarem, opinarem e tirarem suas próprias conclusões, registraram na folha de atividade.

Os membros do grupo tiveram bom entrosamento, também participaram satisfatoriamente de todas as etapas de desenvolvimento e realização.

RELATÓRIO
Cursista: Joana D’arc Silva dos Santos.
Professora da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.


O conhecimento intuitivo de gêneros tem como objetivo identificar diferenças e semelhanças na organização de textos organizados em diversos contextos de uso linguístico.

Atividade foi realizada com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.

Os alunos se reuniram em grupos para observarem as 5 figuras. Houve a explicação de que a idéia de texto é bastante abrangente e que envolve tudo o que nos remete a uma informação, através dos textos de linguagem não-verbal, podemos formular idéias, conceitos, e isto é texto.
Como as salas são heterogêneas, há ali, alunos de diferentes classes sociais e por isso possuem visões diferentes acerca trabalho.
A primeira figura foi facilmente caracterizada como trabalho; a segunda, como o homem está usando um notebook e tem uma bebida ao lado, a maioria achou que ele apenas digita uma mensagem e se diverte com isso, portanto, não consideram trabalho. A terceira figura, a maioria também não considerou trabalho, acharou que é apenas uma atividade comum de uma escola ou creche; já a figura dos jogadores, a maioria acha que é trabalho, aliás, o sonho dos meninos, ganhar muito dinheiro com o futebol e por fim, analisando a última figura, poucos acham que essa atividade seja trabalho, principalmente, porque não envolve dinheiro, salário.
Enfim , obtivemos um resultado muito bom, cada aluno pôde formular seus conceitos e refletir sobre as atividades de sua comunidade e que isso depende do seu conhecimento de mundo e da vivência de cada um.

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Após a socialização debatemos a inter-relação entre gêneros e tipologia, conscientizando que em todos os gêneros se realiza a tipologia textual podendo acorrer que o mesmo gênero realize dois ou mais tipos de texto.
Cada tipo de texto foi discutidos em sua peculiaridades, enfatizando o Injuntivo e a Predição que segundo as cursistas foi poucos difundidos em cursos anteriores .
Os texto usados na internet tidos como gêneros emergentes foram analisados em suas estruturas específicas.
As metodologias usadas nas pratica textual foram debatidas, pois são estratégias fundamentais na aprendizagem.
Iniciamos então a analise do texto abaixo:
Texto de Configuração Híbrida:

Um novo José
Josias de Souza

Calma José.
A festa não começou,
a luz não acendeu,
a noite não esquentou
O Malan não amoleceu, mas se voltar a pergunta:
e agora José
Diga: ora Drummond,
agora Camdessus.
Continua sem mulher,
continua sem discurso,
continua sem carinho, ainda não pode beber,
ainda não pode fumar,cuspir ainda não pode,
a noite é fria,
O dia ainda não veio,
o riso ainda não veio,
não veio ainda a utopia,
o Malan tem miopia,
mas nem tudo acabou,
nem tudo fugiu,
nem tudo mofou.
Se voltar a pergunta:
E agora José?
Diga: ora Drummond, Agora FMI.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
O Malan nada faria,
mas já há quem faça.
Ainda só, no escuro,
qual bicho do mato, ainda sem teogonia,
ainda sem parede nua, pra se encostar,
ainda sem cavalo preto,
que fuja a galope,
você ainda marcha José!
Se voltar a pergunta:
José para onde?
Diga: ora Drummond,
Por que tanta dúvida?
Elementar, elementar,
sigo pra Washington
e, por favor, poeta,
não me chame de José.
Me chame Joseph.

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Foi explicado do que se trata e como se cria um texto híbrido.
O texto “Um novo José” foi interpretado pelas cursistas que fizeram a intertextualidade entre “E Agora José” de Drummond com os acontecimentos políticos da época em que Josias de Souza escreveu “Um Novo José”.
Logo após vários materiais, entre eles jornais,revistas e poemas de Drummond foram distribuídos às cursistas para servirem de parâmetro para redigirem um novo texto de configuração híbrida.
Como resultado desta oficina, a qual foi desenvolvida com muito entusiasmo pelas cursistas surgiram lindos ,cômicos, inteligentes e criativos textos.
Observe alguns resultados:
TEXTOS HÍBRIDOS

BASEADOS EM TEXTOS DE CARLOS DRUMMOND ANDRADE

DRUMMOND: A BUNDA, QUE ENGRAÇADA
CURSISTAS:PAULA VOLTARELLI
CRISTINA MARIA BUENO
CRÍTICA:EXPLORAÇÃO DO CORPO PELA MÍDIA

A BUNDA COBIÇADA

A BUNDA, QUE ENGRAÇADA.
COM ELA NÃO É NECESSÁRIO MAIS NADA!
ESTUDO? CULTURA? PRA QUÊ?
COM A BUNDA PODE-SE VIVER!
NÃO LHE IMPORTA O QUE VAI
PELA FRENTE DO CORPO .
A BUNDA BASTA-SE.
CAPA DE REVISTA ,
DANÇARINA DE FUNK,
PROGRAMA NA ESQUINA!
A BUNDA SE DIVERTE
POR CONTA PRÓPRIA. E AMA.
AMA O DINHEIRO,
AMA A FAMA...
MAS AMA A SI PRÓPRIA?
LÁ VAI SORRINDO A BUNDA.
VAI FELIZ NA CARÍCIA DE DE SER E BALANÇAR.
LÁ VAI BEBEL
COBIÇADA,
DESEJADA,
AFAMADA.
ESTUDO? CULTURA? PRA QUÊ?
A BUNDA É A BUNDA,
REDUNDA.

Texto Híbrido: A fama que engana
Cursistas: Maria Amélia, Lindalva e Fabiana. Data: 03/06/2009

Poesia: A falta que ama (texto proposto para exercício)
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Professora/Orientadora: Raquel Lemos Paim Lima.

A fama que engana

Entre dinheiro, fama e gana
O que se esquiva se dá,
Enquanto a falta que clama
Procura alguém que dá.

Está coberto de lama
Forrado de lamento.
Onde a fama se forra,
A gana é toda fomento.

Toda hora aquela nudez
Que corrói a sensatez.
Relações que não se importam
Mas que exporta a timidez.

Envolvem-se com tanta rapidez
Que o gesto espalha no chão
A vida conta-se inteira
Em momento de exposição.

Por que é que se mostra
Com rancor e competição
E por que, sempre se escoa
Os valores e a educação.

O indivíduo enlouquecido
Na casa ardente do BBB
Une o tédio do dia
Frustrando numa remota energia.

Na casa vira serpente?
Vai tudo pro ar?
É falta, ou ele que sente
O sonho de dinheiro gastar?
Obs: *Fomento = funciona, na paráfrase, como estado de excitação.
“ O cidadão excitado(fomento) pela gana de possuir a fama.”