terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A Pesca

Relatório VI O poema “A pesca” foi lido e interpretado pelos alunos do 7º ano V3 com a colaboração da professora, que os instigava a entender e imaginar a cena nele retratada. Após a leitura foram formados cinco grupos aos quais foram distribuídos os tipos textuais a serem produzidos. A divisão ocorreu por meio de sorteio da seguinte maneira: um grupo com o tipo narrativo, um com o tipo descritivo, um com o tipo preditivo e dois com o tipo injuntivo. Não foi trabalhado o tipo dissertativo devido ao nível da turma e do ano em que os alunos estudam. As produções escritas foram realizadas com muita criatividade e interesse, destacando-se entre eles os textos injuntivos, que foram feitos por meio do gênero poema, e o preditivo, relacionado com o trabalho dos videntes. Fez-se a reescrita dos textos após correção da professora e então seguiu-se à etapa de planejamento das apresentações dos mesmos, que deveriam acontecer por meio oral para toda a turma. Foi dado aos grupos um prazo para a preparação dos trabalhos e chegado o dia foram feitas as apresentações de diversas maneiras, dentre as quais muitas foram por meio de teatro, todas filmadas pela educadora. Conclui-se que os alunos tiveram uma aula diferente e divertida de produção textual, unindo a este trabalho momentos de descontração e troca de aprendizado em grupos. Cursista: Paula Voltarelli

sábado, 12 de dezembro de 2009

MEMORIAL DE LEITURA

Memorial de Leitura

Memorial apresentado à professora Dra Ormezinda Maria Ribeiro- Aya

– Programa (GESTAR II)-

“Os conhecimentos nos dão meios para viver...

A sabedoria nos dá razões para viver”(Rubens Alves)

Nas atitudes de vida, a essência da alma

Entre verdes montanhas, grutas e vales cresci em uma cidadezinha onde diziam crescer sábios e loucos... hoje, entendo... Sábio por buscar dentro da própria alma, a pureza e simplicidade em ser feliz...Louco por contentar-se com o “Rela” na praça principal da minha querida Alpinópolis, mais conhecida como Ventania, ao som de Amado Batista onde o locutor dizia: “Alguém oferece a alguém e esse alguém não sabe quem” músicas como Feiticeira, como prova de seu amor e todos se sentiam amados, pois eram loucos... assim diziam.

Vida simples, porém farta... farta de amor, sabedoria, cumplicidade e magia ...

Magia sim... tudo era mágico em casa.

Meu pai, homem, honesto, trabalhador, determinado... porém doce em suas palavras. Ao final da tarde contava seus “causos” aos seis filhos vivos que tinha. Na maioria de suas aventuras sempre existia uma personagem especial... Sua professora Dona Estelinha, da qual falava com muito carinho e nos fazia desejar cada vez mais ter uma “fada madrinha” como ela.

Minha mãe, nossa!!! Encantadora... Batalhadora... Professora...

Com ela aprendi a enxergar além do que meus olhos viam, tudo era pura magia... Me encantava com os ipês e maria mijona da praça matriz, com o jogo de queimada com os amigos na rua de casa, no qual meus pais participavam como juízes. Tudo era encantador aos meus olhos.

Parafraseando Rubens Alves:

“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.

O educador diz: Veja- e aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...tem contato com a beleza e o fascínio do mundo...”

Foi com meus olhos ainda encantados que minha mãe me fez enxergar o mundo e me assombrar diante do banal, me fez acreditar que existiam sonhos que se realizavam com a chegada do Papai Noel, com o qual sonhava todo natal...sonhava ...observava...admirava...e realizava meus sonhos através da escrita, pois aprendemos a palavra para melhorar os olhos e poder traduzir aquilo que vemos além do que os olhos vêem.

Foi assim, me encantando com o fascínio pela vida de meus pais e pelo ofício de minha mãe que me encantei pelas letras...

Ao interpretar a vida e aprender a ler, vi que podia viajar para mundos distantes, considerados irreais para quem não conhecia as letras.

Fui percebendo que tinha o poder de mudar o mundo, pois Xisto, “O menino do dedo verde,” ao tocar canhões transformava-os em flores.

“O pequeno príncipe me ensinou a ser responsável quando disse que “tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas”...foi forte.

Com Monteiro Lobato que afirmava que “Um país se faz com homens e livros...” aprendi a ser crítica, pois me identificava com a polêmica Emília.

Com Richard Bach em Fernão Capelo Gaivota ousei vôos mais altos, mas aprendi também com as quedas.

Com Sidney Sheldon, que mesmo impróprio para idade de onze anos que tinha quando o, escondido de meus pais, aprendi a ver um mundo mais quente, libertinoso e a analisar que existem limites que temos que respeitar, mas que podemos conhecer e avaliar ...é fascinante...

Foram muitos autores como: Cecília Meireles, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Fernando Sabino, Paulo Coelho, Cora Coralina, Castro Alves,Casimiro de Abreu, José de Alencar, entre outros que contribuíram para que minha vida se tornasse cada vez mais contagiante e me incentivasse cada vez mais pela vontade de me aprofundar no mundo literário, mas foi minha mãe com seu amor por saciar a sede de conhecimento de crianças carentes e meu pai pelo encantamento pelo saber que me fizeram decidir por me formar ,primeiramente em Pedagogia e posteriormente em Letras.

Sou em todos sentidos uma pessoa idealista, que acredita que é através e só pela educação que podemos chegar a um mundo mais justo, humano.

É assim que continuo buscando meus ideais, pois o impossível reside nas mãos inertes daqueles que não lutam...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Atividades do Filme

GESTAR II – Atividades - Filme “Narradores de Javé”


PLANO DE AULA

- Gêneros textuais (oral/ escrito)
Narrações, diálogos, descrições, relatórios, dossiê, memorial, contos, lendas e mitos, argumentação, carta.
- Intertextualidade:
Com a música “Sobradinho” (Sá e Guarabira) e o filme “Central do Brasil”.
- Léxico: vocabulário coloquial regional.
- Figuras de Linguagem: metáfora, paráfrase, onomatopeia, antítese.
- Debate: - transposição do Rio São Francisco
- importância da escrita
- mobilização social e cidadania.
(produção de texto a partir do debate)
- Reflexão gramatical: comentários sobre os termos usados.

Tópicos a serem contemplados no planejamento

1. Tema da aula: A importância da leitura e da escrita e a comunicação no contexto social.
2. Objetivo: enfatizar a importância da leitura e da escrita ou da linguagem no contexto social.
3. Série: 9ºano
4. Carga horária: 4 aulas.
5. Metodologia: - introdução ao assunto
- alusão à música “Sobradinho”
- exibição do filme
- comentários, emissão de opiniões.
6. Recursos: DVD, televisão, DVD do filme, música.
7. Fechamento: - produção de textos
- reescrita do filme sob o ponto de vista de cada personagem.



Questões abordadas:
- Ética e cidadania
- A importância das variantes linguísticas (patrimônio imaterial)
- As várias versões sobre a origem da cidade de Javé. Qual a versão mais convincente para os alunos?
- A difícil tarefa de Biá, levando-se em conta as histórias orais e a memória do povo.
- O motivo pelo qual Biá não conseguiu contribuir para que Javé se tornasse patrimônio histórico.
- O que Biá poderia ter feito para transformar a memória do povo em história documentada.
- A prática de apropriação de terras que ocorre em nossos dias de formas diferentes e com outros nomes.
- Ditados populares que se aplicam ao filme: “ Quem conta um conto, aumenta um ponto ”
“ Em terra de cego, quem tem olho é rei ”
“ O povo aumenta mas não inventa “

Produções feitas

A história de Javé
Num lugarejo distante. Em um lugarzinho
Uma comunidade inquietante Sem cabeça nem pé
Preocupava-se com seu lugar Havia uma cidadezinha
Pois tudo ia inundar. Chamada Javé.

Era um povo com pouca cultura Um povo humilde e simples
Não tinham educação nem leitura. Que não sabia ler nem escrever
Os alfabetizados eram privilegiados E que via em Biá
E das coisas importantes eram encarregados. A sua solução.

Acreditavam em Biá a solução A cidadezinha de Javé
Pois só ele tinha alfabetização Ia inundar
Mas ele era um trapaceiro sem coração E o povo pensava
Que não estendeu a mão a seus irmãos. Que Biá escrevendo um livro
Poderia salvá-la.
Por isso o livro de Javé não foi escrito
O que deixou o povo aflito Mas Biá não se importava
Pois sem terra iam ficar As histórias ele escutava
E esse foi o fim de Javé E ao povo enganava.
Onde uma hidrelétrica Assim se via a importância da alfabetização.
Foi construída em seu lugar.
Aquele problema não teve solução
Alunas:Wanessa e Wylla (9º ano D2) A cidade inundou
O povo chorou
E Biá nem ligou.

Alunas: Nadinne e Natália

A história de Javé contada por Biá (texto coletivo)

Meu Deus! Não sei por que fui cair naquele lugar! Gente que nem letrada é. O negócio é a gente se virar como pode. E eu ia lá perder meu emprego? Tratei logo de movimentar aquele correio. E não é que o povo ainda ficou com raiva de mim só porque inventei umas “coisiquinhas” de nada? Correram comigo de lá. Mas que deu movimento, ah! Isso deu!
È, mas um dia, “tava” lá eles em apuros, quem é que procuraram? O letrado do Biá. Queriam registrar as lendas e as histórias daquele lugar para que ele virasse patrimônio histórico, porque senão, tudo ia por água abaixo, uma usina hidrelétrica seria construída ali, no lugar de Javé. E não é que eu virei solução?
Comecei, então, a ouvir aquele pessoal, gente ignorante que dava dó! Fiquei ouvindo... ouvindo... cansei de ouvir, cada um falava uma coisa, contava de um jeito, quem é que ia acreditar? Então, pra que escrever? Não precisava me dar ao trabalho. Não ia dar em nada mesmo! Vieram até com um tal de “valor científico”, e eles lá sabem o que é isso?
No dia da entrega do livro, nem lá apareci. De novo, ficaram contra mim. Não quiseram entender que
“valor científico” era aquilo ali, a hidrelétrica naquele lugar, era o progresso chegando.



A história de Javé
Atenção, oh, minha gente
Vem aqui pra escutar
A história de Javé
Que agora eu vou contar.

O povoado de Javé
Estava ameaçado
Por uma hidrelétrica
Tudo seria inundado.

Mas como “em terra de cego
quem tem olho é rei”
Procuraram Bia,
O trapaceiro do correio.

Como ele era o único letrado E assim o problema
Ficaria encarregado Não teve solução
De escrever as lendas e histórias Pois cada um que contava
Que o povo iria contar. Dava a sua versão.

Como diz o provérbio E o povo daquele lugar
“Quem conta um conto
aumenta um ponto” Sem saber ler ou escrever
Biá, malandro velho, Percebeu que sua história
Que escrevia, fez de conta. Ficaria apenas na memória.

Joana - professora


Relatório

Atividades - Filme “Narradores de Javé”

O filme foi passado aos alunos do 9º ano da Escola Estadual “Nossa Senhora da Penha” de Passos(MG) e foram discutidas as questões citadas no plano de aula.
Eles demonstraram interesse no filme e foram bem receptivos às questões colocadas. Foram unânimes em questionar a postura nada ética de Biá. Detectaram as variantes linguísticas, identificaram as características dos relatos orais.
“Patrimônio histórico” era assunto já abordado em outra atividade.
Associaram a questão da hidrelétrica à cidade de Guapé que viveu situação parecida por conta da represa de Furnas e “Sobradinho”, no Paraná, citada na música.
No final, fizeram produções em versos sobre o filme, o trabalho foi feito em duplas.
Foi um trabalho bastante interessante em que se obteve um bom resultado.



Professora: Joana D’Arc Silva dos Santos
Escola Estadual Nossa Senhora da Penha – Passos MG)

ROMANCE NO DESERTO








Função Social da Leitura e Escrita

-GESTAR II – PASSOS –
Formadora:Raquel Lemos Paim Lima


Filme Narradores de Javé

Inicialmente assistimos ao filme "Narradores de Javé", baseado no qual discutimos o poder da comunicação e a função social da leitura e escrita.
Posteriormente analisamos o roteiro baseado no qual as cursistas trabalhariam em oficina e aplicariam em sala.

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”

Leitura e função social
As práticas sociais no texto
Relações de poder X leitura
Gêneros textuais em uso

VARAL DE OPINIÕES E DIFERENTES PRODUÇÕES ACERCA DO FILME: (questões para nortear a produção)
De que trata o filme?
Há alguma relação entre a cena inicial, leitura feita por uma senhora..., e a cena em que Biá decide escrever a história de Javé?
Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?

PLANO DE AULA (possibilidades de trabalho)
Gêneros textuais (oral/ escrito)
 Intertextualidade
 Léxico
 Figuras de linguagem
 Debate - trabalhando a questão da transposição do rio São Francisco/ importância e história da escrita/ Mobilização social e cidadania, entre outros.
 Reflexão gramatical (escrita e poder)
Tópicos a serem contemplados no planejamento:
1. Tema da aula
2. Objetivo
3. Série
4. Carga horária
5. Metodologia
6. Recursos
7. Fechamento - produção
Reescrita do filme sob o ponto de vista de cada personagem (morador de Javé).
.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

7º OFICINA -TEXTO EM RITMO

GESTAR II-PASSOS-MG

Formadora: Raquel Lemos Paim de Lima

“...que o caminho seja brando a teus pés, o vento sopre leve em teus ombros. Que o sol brilhe cálido sobre a tua face, as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja, que Deus te guarde na palma de sua mão.”

Inicialmente estudamos as características de gênero literário e de gênero não-literário; gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem; formas de realização do gênero poético: o cordel. Foram apresentados os textos em ritmo “Tango” e “Cadilac” os quais foram interpretados e analisados em seus aspectos semânticos que sintetizam a narrativa, bem como as escolhas linguísticas e o tema. Após análise minuciosa as cursistas fizeram a reescrita do texto em prosa.
Posteriormente elaboraram outra narrativa com temas diversos, que deveriam ser apresentadas em Power Point.
Como tarefa de casa as cursistas foram orientadas a aplicar a atividade com seus alunos, que segundo elas ficaram entusiasmados.

Interpretação de texto em ritmo
Cursista: Joana D’Arc Silva dos Santos

TANGO

Mariazinha de Tranças e Zé dos Sapatos Lustrosos eram amantes. Ela trabalhava numa loja e vivia cuidando também da casa; de altura mediana, usava pouca pintura, saia justa e cuidava-se mais no sábado, era romântica e sonhadora. Ele, um rapaz alto, de bigode fino, brilhantina no cabelo, unha comprida, trazia sempre um pente e uma peixeira no bolso. Gostava de filmes de violência, um tipo malandro mesmo, vivia paquerando, mas sempre de olho em Mariazinha de Tranças.
Um dia, na loja em que ela trabalhava, apareceu um moço bonito, bancário, bem vestido, era o Toninho do Terno Cinza. Quando seus olhos se encontraram, foi paixão à primeira vista.
Tiveram um caso até que Zé dos Sapatos Lustrosos descobriu e tratou de dar um jeito na situação. Deu um sumiço em Toninho do Terno Cinza.
Mariazinha ficou inconformada, triste, chorosa e deprimida.
Zé dos Sapatos Lustrosos aproximou-se novamente de Mariazinha, levou-a na conversa e a enganou até concluir seu plano de vingar a traição.
Zé dos Sapatos Lustrosos matou Mariazinha de Tranças e foi preso.

(Bruna e Gabriela – 9º ano D1)

ROCK

(interpretação coletiva feita no curso)

Dora Furacão, moça alta, saia curta, esmalte vermelho, sempre mascando chiclete e cigarro na mão. Era vaidosa, não dispensava seus cremes, esnobava o Cadilac vermelho do namorado rico, dono de uma oficina, o Kidel Cadilac.
Durante o dia, era mocinha bem comportada, muito charmosa, que encantava com sua beleza arrebatadora.
Numa de suas idas à oficina do namorado, cruzou os olhos com os do funcionário Lauro Lataria, moço de meia altura, tipo sensual, com o macacão todo sujo de graxa; ele se encantou, mas será que ela trocaria o motor do Cadilac por uma bicicleta?
Surgem fofocas e comentários que se confirmaram com o envolvimento dos dois. Dora Furacão e Lauro Lataria eram amantes.
Kidel Cadilac tinha muita consideração por seu funcionário e amigo Lauro Lataria, que era de sua inteira confiança e não se conformou quando soube que Lauro Lataria e Dora Furacão tinham fugido e ainda por cima, levado seu Cadilac.

Professora Joana D’Arc Silva dos Santos
Escola E. Nossa Senhora da Penha – Passos (MG)

Texto feito para slides

Calça branca Maquiagem carregada
de cetim top bordado de lantejoula
blusa azul biquíni com franja
sapato branco sapato alto, plataforma
pandeiro na mão muito brilho no corpo
muita jinga e sedução. samba no pé.


Zé Bamba do Samba Maria Avenida

Trabalha duro. Estuda à noite.
É camelô. Trabalha em casa de família.
Mora no morro. Ensaios na quadra
Cuida da família. nos fins de semana.

Zé Bamba do Samba. Maria Avenida
Zé Bamba do Samba Maria Avenida
Zé Bamba Maria do Samba Avenida
Maria Zé Bamba Avenida do Samba

Zé Bamba do Samba e Maria Avenida

Sambando na Avenida
A cada ano
Na esperança de que sua escola de samba
Seja campeã.

Zé Bamba do Samba e Maria Avenida

Felizes para sempre...

Joana D’Arc Silva dos Santos (professora)
Escola E. Nossa Senhora da Penha – Passos (MG)

Relatório

Atividades – Interpretação de texto em ritmo

Uma atividade novamente aplicada em turmas de 9º ano da Escola E. Nossa Senhora da Penha.
O texto foi apresentado aos alunos e foi feita uma interpretação oral em função das características das personagens, da disposição, da pontuação e do contexto; tudo levou a uma interpretação em que houve algumas divergências. Alguns defendiam determinadas ideias, enquanto que outros faziam outras interpretações e até suposições.
As produções foram bastante interessantes, passando por quase todos os ritmos: samba, rock, sertanejo, funk, rap e até hip hop; fizeram também narrações interpretativas dos textos em ritmo apresentados.
Um trabalho em que a criatividade foi bem explorada pelos alunos.

Joana D’Arc Silva dos Santos - professora
Escola Estadual Nossa Senhora da Penha

Texto em Ritmo

Texto em Ritmo GESTAR II- PASSOS Formadora: Raquel Lemos Paim de Lima “...que o caminho seja brando a teus pés, o vento sopre leve em teus ombros. Que o sol brilhe cálido sobre a tua face, as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja, que Deus te guarde na palma de sua mão.” Inicialmente estudamos as características de gênero literário e de gênero não-literário; gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem; formas de realização do gênero poético: o cordel. Foram apresentados os textos em ritmo “Tango” e “Cadilac” os quais foram interpretados e analisados em seus aspectos semânticos que sintetizam a narrativa, bem como as escolhas lingüísticas e o tema. Após analise minuciosa as cursistas fizeram a reescrita do texto em prosa.
Posteriormente elaboraram outra narrativa com temas diversos, que deveriam ser apresentadas em Power Point.
Como tarefa de casa as cursistas foram orientadas a aplicar a atividade com seus alunos, que segundo elas ficaram entusiasmados.

Interpretação de texto em ritmo

TANGO

Mariazinha de Tranças e Zé dos Sapatos Lustrosos eram amantes. Ela trabalhava numa loja e vivia cuidando também da casa; de altura mediana, usava pouca pintura, saia justa e cuidava-se mais no sábado, era romântica e sonhadora. Ele, um rapaz alto, de bigode fino, brilhantina no cabelo, unha comprida, trazia sempre um pente e uma peixeira no bolso. Gostava de filmes de violência, um tipo malandro mesmo, vivia paquerando, mas sempre de olho em Mariazinha de Tranças.
Um dia, na loja em que ela trabalhava, apareceu um moço bonito, bancário, bem vestido, era o Toninho do Terno Cinza. Quando seus olhos se encontraram, foi paixão à primeira vista.
Tiveram um caso até que Zé dos Sapatos Lustrosos descobriu e tratou de dar um jeito na situação. Deu um sumiço em Toninho do Terno Cinza.
Mariazinha ficou inconformada, triste, chorosa e deprimida.
Zé dos Sapatos Lustrosos aproximou-se novamente de Mariazinha, levou-a na conversa e a enganou até concluir seu plano de vingar a traição.
Zé dos Sapatos Lustrosos matou Mariazinha de Tranças e foi preso.

(Bruna e Gabriela – 9º ano D1)

ROCK

(interpretação coletiva feita no curso)

Dora Furacão, moça alta, saia curta, esmalte vermelho, sempre mascando chiclete e cigarro na mão. Era vaidosa, não dispensava seus cremes, esnobava o Cadilac vermelho do namorado rico, dono de uma oficina, o Kidel Cadilac.
Durante o dia, era mocinha bem comportada, muito charmosa, que encantava com sua beleza arrebatadora.
Numa de suas idas à oficina do namorado, cruzou os olhos com os do funcionário Lauro Lataria, moço de meia altura, tipo sensual, com o macacão todo sujo de graxa; ele se encantou, mas será que ela trocaria o motor do Cadilac por uma bicicleta?
Surgem fofocas e comentários que se confirmaram com o envolvimento dos dois. Dora Furacão e Lauro Lataria eram amantes.
Kidel Cadilac tinha muita consideração por seu funcionário e amigo Lauro Lataria, que era de sua inteira confiança e não se conformou quando soube que Lauro Lataria e Dora Furacão tinham fugido e ainda por cima, levado seu Cadilac.

Professora Joana D’Arc Silva dos Santos
Escola E. Nossa Senhora da Penha – Passos (MG)

Texto feito para slides

Calça branca Maquiagem carregada
de cetim top bordado de lantejoula
blusa azul biquíni com franja
sapato branco sapato alto, plataforma
pandeiro na mão muito brilho no corpo
muita jinga e sedução. samba no pé.


Zé Bamba do Samba Maria Avenida

Trabalha duro. Estuda à noite.
É camelô. Trabalha em casa de família.
Mora no morro. Ensaios na quadra
Cuida da família. nos fins de semana.


Zé Bamba do Samba. Maria Avenida
Zé Bamba do Samba Maria Avenida
Zé Bamba Maria do Samba Avenida
Maria Zé Bamba Avenida do Samba


Zé Bamba do Samba e Maria Avenida

Sambando na Avenida
A cada ano
Na esperança de que sua escola de samba
Seja campeã.

Zé Bamba do Samba e Maria Avenida

Felizes para sempre...

Joana D’Arc Silva dos Santos (professora)
Escola E. Nossa Senhora da Penha – Passos (MG)


Relatório

Atividades – Interpretação de texto em ritmo


Uma atividade novamente aplicada em turmas de 9º ano da Escola E. Nossa Senhora da Penha.
O texto foi apresentado aos alunos e foi feita uma interpretação oral em função das características das personagens, da disposição, da pontuação e do contexto; tudo levou a uma interpretação em que houve algumas divergências. Alguns defendiam determinadas ideias, enquanto que outros faziam outras interpretações e até suposições.
As produções foram bastante interessantes, passando por quase todos os ritmos: samba, rock, sertanejo, funk, rap e até hip hop; fizeram também narrações interpretativas dos textos em ritmo apresentados.
Um trabalho em que a criatividade foi bem explorada pelos alunos.

Joana D’Arc Silva dos Santos - professora
Escola Estadual Nossa Senhora da Penha

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Atividade realizada na aula presencial do curso GESTAR.
Narrativa de “Mariazinha de Tranças e Zé dos sapatos lustrosos”.
Música nordestina.
Cursista: Adrine Lobato

Conta-se a história de Zé dos sapatos lustrosos,
moço alto, bigode fino e brilhantina no cabelo.
Levava sempre consigo um pente e uma peixeira.
E da romântica Mariazinha de Tranças,
moça de meia altura, usava sempre saia secretária,
pouca pintura, muito vaidosa.

Zé dos sapatos lustrosos levava uma vida folgada,
até que um dia viu Mariazinha passar.
Seu olhar malicioso caiu sobre suas pernas e tranças.
Mariazinha trabalhava, trabalhava e trabalhava e
sonhava com suas fotonovelas.
Zé dos sapatos lustrosos ocupava-se dos seus “trampos”
que incomodava a vizinhança.
Juntos levava uma vida assim, assim...

Até que um dia, entra na loja um rapaz muito bonito,
bem comportado, limpo e ... ban-cá-rio.
E ela se vê invadida por um estranho calor,
assim que seus olhos se cruzam com os de Toninho do Terno Cinza.
Toninho e Mariazinha não resistiram a forte atração,
ao desejo incontrolável e se entregaram
ao prazer momentâneo, passageiro. Depois disso
Toninho do Terno Cinza sumiu como fumaça.

Mariazinha, sozinha, triste e chorosa
volta para o Zé dos Sapatos Lustrosos, acreditando que
pudesse levar adiante sem revelar o seu segredo.
Vivem então uma noite de amor.
Porém, Zé já maquinava como lavar sua honra.
Empunhando sua peixeira, aos berros gritou:
__ “Sua vagabunda! Cê pensou que ia me enganar?”
e tirou a vida da bela Mariazinha indefesa.
Zé dos Sapatos Lustrosos perdeu sua vaidade e liberdade,
Foi direto para o xadrez.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

GESTAR II-PASSOS- VENCENDO AS GRADES

Relatório – GESTAR II - PORTUGUÊS
Cursista: Kátia Pereira

Meu nome é Kátia Pereira, sou cursista do GESTAR II- PORTUGUÊS em PASSOS, coordenado pela formadora RAQUEL LEMOS.
Estou adorando o curso que é muito inovador e criativo. Desenvolvo as atividades com meus alunos, que são especiais e interessados. Gostaria de relatar minha experiência que é um pouco diferente da maioria dos educadores.
Sou Coordenadora da Escola do Presídio de Passos.
Atualmente a Escola do Presídio está com 22 alunos, sendo 14 na sala de 3ª e 4ª séries da EJA e 8 alunos de 1ª e 2ª séries. A escola conta com duas salas de aula, uma biblioteca, uma sala da coordenação, banheiro e uma sala para revista do aluno.
Os alunos que estudam na escola do Presídio passam por uma revista minuciosa antes de entrar na sala de aula. O agente que os acompanha, faz o mesmo procedimento todos os dias antes que o aluno entre na sala. Esse procedimento é chamado POP (Procedimento operacional padrão) e é feito da seguinte maneira: O aluno preso tira toda a roupa, agacha três vezes de frente, três vezes de costa, mostra a sola dos pés, mostra dentro da boca e após tudo pronto veste o uniforme e vai para a sala. Já as mulheres presas, fazem o mesmo procedimento, porém jogam todo o cabelo para a frente para as agentes femininas verificarem se não há nada escondido no meio do cabelo e mostram também atrás das orelhas.
Quando acaba a aula, antes que o aluno preso entre para a cela, é feito o POP novamente. O aluno tira toda a roupa novamente e faz todo o procedimento. Após certificar que ele não está levando nenhum objeto escolar escondido como por exemplo: lâmina de apontador, clipes ou qualquer outro material, ele retorna para a sua cela.
No Presídio os presos não são obrigados a estudar, porém os que optaram pelo estudo, ganharão remição de pena.
Quanto à segurança, relato que as professora e os alunos são acompanhados pelo agente penitenciário que fica de fora da sala de aula todo o período que está ocorrendo a aula.
As professoras que trabalham no presídio devem sempre trabalhar com roupas adequadas, sem decote e com o uso do jaleco. Elas devem trabalhar também sem perfume ou qualquer cosmético que contenha cheiro, para que não desperte no aluno, nenhum tipo de desejo.
Os alunos presos são tranquilos e se interagem muito bem com todos.
É um trabalho muito gratificante, porque são educadoras especiais numa escola especial.
É aqui que conhecemos o outro lado do crime onde vemos o ser humano privado de liberdade e totalmente excluído e desprezado pela sociedade.
É aqui que conhecemos o lado do ser humano, muitas vezes humilde e de família desestruturada.
É aqui que vemos o quanto a educação é importante na vida do ser humano e o quanto faz falta um lar de amor, um prato de comida pra comer e o bom exemplo dos pais.
A reintegração social e a recuperação, são fatores importantíssimos na vida desse preso, pois a única certeza que termos é que amanhã, ele estará na rua novamente e jamais podemos deixar de nos preocupar com essa vida privada que hoje ele leva dentro do Presídio. Prepará-lo para a sociedade é o dever de todos os funcionários que aceitaram trabalhar nessa causa.
Amanhã ele sairá na rua sem emprego, com total descrédito na sociedade e com a autoestima muito baixa e poderá novamente adentrar ao mundo do crime.
Por isso somos conscientes que o nosso papel de educadora é muito importante, tanto na vida dessas pessoas, como na vida das crianças que estaremos educando.
A frase abaixo me motiva muito, pois eu acredito nessa filosofia:

“ QUE AS GRADES NÃO NOS IMPEÇAM DE ENXERGAR O SER HUMANO”...


RELATÓRIO PARTE II
Não será possível colocar fotos dos alunos nos relatórios feitos para o GESTAR II aplicado no PRESÍDIO DE PASSOS, pois as imagens dos presos devem ser resguardas levando em consideração que são imagens que não nos pertencem e também pelo fato de estarem presos não podemos divulgar, pois pode futuramente trazer problemas ao presídio ou a quem tiver divulgado.
Gostaria de anexar a esse relatório, uma redação feita por uma detenta que participa das atividades do GESTAR II.
A redação foi publicada no jornal, mediante autorização por escrito da mesma.
Todos os meses acontece um concurso de redação no pavilhão feminino e são trabalhados diversos temas como família, drogas e valores do ser humano.
Abaixo a redação vencedora do concurso:

CONCURSO DE REDAÇÃO
PAVILHÃO FEMININO- PRESÍDIO DE PASSOS
DETENTA VENCEDORA: ANA PAULA DE CASTRO
TEMA: ESTOU PRESA, E AGORA?

ESTOU PRESA, E AGORA?
Esperança passa longe de ser o primeiro sentimento que nos invade na hora em que somos presa.
O primeiro sentimento é a incredulidade.
Aquelas algemas trancando nossos pulsos e a gente não acreditando que tudo aquilo está acontecendo, pensando que só pode ser pesadelo e logo vamos acordar, só que isso não acontece, pois não é um pesadelo , é a realidade, é a interrupção da nossa liberdade, que é tão preciosa.
Aí vem o desespero.
E a família? Como dar a notícia?
Como viver longe das pessoas que amamos e que nos ama?
Trancada numa cela com várias pessoas que nunca vimos é quando a gente chora o choro mais doído.
O sofrimento de quem está presa e junto o sofrimento de quem está lá fora. Como somos capazes de dar tanta decepção a quem amamos?
Um turbilhão de pensamentos coloca a mente numa total desordem.
O tempo vai passando, demora muito, mas aos poucos as coisas e o coração da gente vão se acalmando... é quando começa a nascer a ESPERANÇA.
A esperança de que logo vamos embora, que vamos ser absolvidas e voltar pra casa.
Daí em diante é só esperança, ou seja, esperar...
Esperar a audiência, esperar a sentença, esperar o recurso em Belo Horizonte, depois o recurso em Brasília, esperar pela progressão de regime, pela saída temporária, pela condicional...
Isso tudo sem falar na espera por uma carta, uma visita, um contato qualquer com quem amamos.
Enquanto isso, vamos convivendo com pessoas e suas personalidades. Pessoas que às vezes , muito raro nos ajuda.
Tudo isso nos faz sentir que o mundo lá fora continua seu percurso e a gente parado no tempo, vegetando.
Porém há muito o que aprender numa prisão, como tolerância, paciência, compreensão , a aceitação e o não questionamento das coisas de Deus, pois nada acontece sem a permissão dele e sabemos que jamais seremos abandonadas por ele, nem mesmo numa prisão.
Nesse lugar também é facílimo ter o coração endurecido e corrompido por conviver com pessoas de coração muito ruim.
Mas rezo e peço a Deus e Nossa Senhora Aparecida a quem sou devota, que eu saia com o mesmo coração que entrei aqui.
No final, quando a gente vence e sai da prisão, vem novamente a esperança de nunca mais passarmos por isso, esperança de ter forças para construir uma vida digna, apesar do preconceito que sabemos que teremos que enfrentar, enfim a esperança de viver ao lado de quem amamos e de quem nos ama, esperança de um dia poder olhar pro alto e dizer:
“Meu pai, obrigada por tudo, eu sei que existe alguém que se orgulha de mim.”

Essa redação virou notícia do site da SEDS – Secretaria de defesa social.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

5º ENCONTRO- TEXTO EM RITMO


5º ENCONTRO-GESTAR II-PASSOS-29 DE JUNHO 2009

FORMADORA: RAQUEL LEMOS PAIM LIMA

5ª OFICINA

“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã.”
Leonardo da Vinci

Em nossa 5ª oficina trabalhamos os gêneros literários e não literários nos seguintes aspectos:

- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário; -Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
-Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.
Foi apresentado às cursistas o power point do texto “TANGO”, sobre o qual discutimos os aspectos semânticos que sintetizam a narrativa, bem como as escolhas linguísticas e o tema.
Foi solicitado às cursistas a reescrita do texto “TANGO” em uma narrativa, sob a perspectiva de cada uma, podendo acrescentar elementos, mas não omitir os já contidos no texto.
Confira alguns relatórios, narrativas das cursistas e de seus alunos, que por sinal ficaram super interessantes.

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GESTAR II- Língua Portuguesa


Relatório


CURSISTA: PAULA VOLTARELLI


Foi apresentado aos alunos dos 6ºs anos V3 e V4 e do 7º ano V3 o texto ritmado “Tango” por meio do projetor “data show”. Antes, foi explicado que uma história pode ser contada e escrita de diversas maneiras. Após a apresentação do texto, os alunos fizeram suas interpretações com a ajuda da professora, que apenas “mostrou-lhes caminhos” para compreenderem o principal, deixando-os livres para entenderem os detalhes como quisessem. Explicou-se que aquele texto é uma narração escrita de maneira resumida, com palavras soltas, e que sua interpretação se faz por meio de inferências e sentido do jogo com as palavras. Logo em seguida, os alunos reuniram-se em grupos para expressarem seu entendimento do texto ritmado por meio de uma narração na qual contassem toda a história com os detalhes de suas interpretações. Todo esse trabalho foi realizado antes do período de férias, que coincidiu ainda com a época de trabalhos e avaliações de recuperação. Devido a isso a professora não pôde concluir suas aulas a respeito desse assunto. Assim que as aulas retornarem será feita leitura das narrações pelos alunos e em seguida a produção de um novo texto ritmado, mas veja alguns resultados:

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E. M. Profª. Jalile Barbosa Calixto. GESTAR II Narração a partir do texto ritmado “Tango”

Alunas: Paloma, Roberta, Anne e Sara Maria. 6º ano V3.

Professora: Paula Voltarelli.


O crime e a morte


Era uma vez um homem que se chamava Zé dos Sapatos Lustrosos. Ele era alto, usava um bigode fino e andava com uma peixeira. Vivia casada com ele uma mulher chamada Mariazinha de Tranças, que tinha meia-altura, usava pouca pintura e saia justa. Era comerciária e usava bobbys aos sábados. Zé dos Sapatos Lustrosos adorava filmes de crimes. Já Mariazinha adorava fotonovela. Até que um dia apareceu no trabalho de Maria um homem muito bonito, de terno cinza, limpo e bancário. Os olhos dela se encontraram com os olhos de Toninho do Terno Cinza. Eles começaram a se conhecer, começaram a ficar, começaram a trair Zé dos Sapatos Lustrosos. Mas logo depois se separaram. Mariazinha ficou cinzenta, chorosa e triste. Ela voltou para os braços de Zé, mas não deu certo, ele não se deixou ser enganado, então disse: - Sua vagabunda! Ce pensou que ia me enganar? Zé, sem controle, pegou a peixeira e matou Mariazinha de Tranças, e acabou sendo preso.


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GESTAR II Língua Portuguesa


Atividade de produção de texto baseado no texto ritmado “Tango”.


CURSISTA: Paula Voltarelli.


E. M. Profª. Jalile Barbosa Calixto


O Tango dos Bilhetinhos


Num salão bem charmoso esta história começou. Zé dos Sapatos Lustrosos tirou para dançar a tímida Mariazinha de Tranças. Ele: sedutor, alto, bigode fino, cabelos penteados, unha comprida no dedo mínimo. Ela: meia-altura, pouca maquiagem, saia justa - comerciária. Naquele tango apaixonaram-se. Foram várias noites de namoro naquele local mágico. Passos de romance. Passos de desejo. Amor verdadeiro. Não tardou para Mariazinha ser pedida em casamento. Zé dos Sapatos Lustrosos, sempre apaixonado, cuidava muito de sua esposazinha. Maria, sempre trabalhando, só tinha tempo de se cuidar aos sábados, com seus bobbys nos cabelos. Ela adorava sonhos de amor e aventuras como das fotonovelas que assistia! Já Zé era fascinado por filmes de crimes, até pegou a mania de andar com uma peixeira, como um personagem do qual admirava muito. Diferenças de gostos. Diferenças de atitudes. Ele sempre zeloso. Ela sempre trabalhando na loja. O amor faz passar o tempo. Será que o tempo faz passar o amor? Até que, um dia, entra na loja um rapaz muito bonito, bem comportado, limpo e bancário. E ela se vê invadida por um estranho calor, assim que seus olhos se cruzam com os de Toninho do Terno Cinza. Um bilhetinho foi deixado no balcão para a moça de tranças. Quando Mariazinha o leu, ficou toda arrepiada: nele havia o telefone de Toninho, um belo elogio e um irrecusável convite de passeio escondido. Mariazinha tímida do salão de tango? Que nada! Aquele calor em seu coração a fez ligar para o tal número no mesmo dia! Saíram na noite seguinte. Maria disse ao seu marido Zé dos Sapatos Lustrosos que teria de fazer hora extra obrigatoriamente. Quantas horas extras surgiram após aquela primeira! Mariazinha de Tranças se entregava ao charme de Toninho do Terno Cinza e vivia as aventuras que, para ela, só existiam em suas fotonovelas. Sedução... novidades... medos... gostinho de “quero mais”. Zé estava muito triste nas primeiras noites sem Maria em casa. Quanta saudade sentia de sua amada! “Coitadinha de minha linda Trancinha, como trabalha!”, pensava ele. Mas com o tempo não era mais isso que lhe vinha à cabeça não... Maria já estava tão apaixonada que chegou a comentar com seu Toninho sobre a possibilidade de fugirem. Com um leve sorriso, ele lhe disse que planejaria tudo com muito carinho. Dias... noites... Toninho esfriando. Toninho sem carinho. Toninho sério... “Toninho cansado do serviço no banco”, pensava Mariazinha de Tranças. Toninho esperto, isso sim. Deu o fora e dessa vez nem deixou um bilhetinho. Quanta decepção! Quanto sofrimento! Mariazinha estava despedaçada. “Zé que me ama... Zé que me zela...”. Acabaram finalmente as horas extras. Mariazinha de Tranças e Zé dos Sapatos Lustrosos estavam juntos novamente em noites tranquilas. Tranquilas até demais. Ele comprovou suas desconfianças nas mudanças de sua esposa com ele, mas também por meio de um bilhetinho anônimo que havia recebido há poucos dias alertando-o sobre com quem se casara. Noite de tango no salão.Nunca aquela peixeira fora tão útil! Dramatizando na realidade a cena de crime de seu filme preferido, Zé dos Sapatos Lustrosos deu fim aquele casamento: - Sua vagabunda! Cê pensou que ia me enganar? Enterro simples. Em meio a familiares e amigos chorosos, Toninho do Terno Cinza jogou um bilhetinho de lembrança para Mariazinha de Tranças. Também mandou outro bilhetinho para a prisão, onde agora estava Zé dos Sapatos Lustrosos. Foi um bilhetinho de consolo, agora assinado. Zé entendeu que a maldade não estava apenas em sua pessoa, que matara a esposa num momento de fúria. Estava também naquelas que maltratam por prazer em ver o sofrimento alheio. O que poderia ele fazer? Nada. Tudo estava acabado.


*************************************************************************** CURSISTA: ADRIANI LOBATO


Atividade realizada na aula presencial do curso GESTAR.


Narrativa de “Mariazinha de Tranças e Zé dos sapatos lustrosos”.


Conta-se a história de Zé dos sapatos lustrosos, moço alto, bigode fino e brilhantina no cabelo. Levava sempre consigo um pente e uma peixeira. E da romântica Mariazinha de Tranças, moça de meia altura, usava sempre saia secretária, pouca pintura, muito vaidosa. Zé dos sapatos lustrosos levava uma vida folgada, até que um dia viu Mariazinha passar. Seu olhar malicioso caiu sobre suas pernas e tranças. Mariazinha trabalhava, trabalhava e trabalhava e sonhava com suas fotonovelas. Zé dos sapatos lustrosos ocupava-se dos seus “trampos” que incomodava a vizinhança. Juntos levava uma vida assim, assim... Até que um dia, entra na loja um rapaz muito bonito, bem comportado, limpo e ... ban-cá-rio. E ela se vê invadida por um estranho calor, assim que seus olhos se cruzam com os de Toninho do Terno Cinza. Toninho e Mariazinha não resistiram a forte atração, ao desejo incontrolável e se entregaram ao prazer momentâneo, passageiro. Depois disso Toninho do Terno Cinza sumiu como fumaça. Mariazinha, sozinha, triste e chorosa volta para o Zé dos Sapatos Lustrosos, acreditando que pudesse levar adiante sem revelar o seu segredo. Vivem então uma noite de amor. Porém, Zé já maquinava como lavar sua honra. Empunhando sua peixeira, aos berros gritou: __ “Sua vagabunda! Cê pensou que ia me enganar?” e tirou a vida da bela Mariazinha indefesa. Zé dos Sapatos Lustrosos perdeu sua vaidade e liberdade, Foi direto para o xadrez. ******************************************************************************** Posteriormente as cursistas partiram para o prospecto do texto em ritmo, isto é, a partir da dinamização do texto “Tango” cada grupo deveria criar um texto com outro ritmo:Rock, Samba, Bolero, Axé, Funk, Sertanejo, etc. No início elas se sentiram impotentes por não dominarem a informática, então foi feita a inovadora proposta: Faríamos a próxima oficina com um professor especialista e em uma sala de informática com quatro horas de duração, a euforia foi total com expectativa de aprenderem a montarem o texto em ritmo e consequentemente aulas mais criativas e atrativas para professores e alunos. Confira o resultado na próxima postagem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

GESTAR PASSOS-MG

4º ENCONTRO-15 DE JUNHO

FORMADORA: RAQUEL LEMOS PAIM LIMA

“SÓ HÁ DUAS OPÇÔES NESTA VIDA: SE RESIGNAR OU SE INDIGNAR,
E EU NÃO VOU ME RESIGNAR NUNCA”( DARCY RIBEIRO)

Estudamos nessa oficina que os textos se manifestam sempre num ou outro gênero textual. Um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto para a produção como para a compreensão .
Os gêneros se apresentam em informais ou formais e em todos os contextos e situações da vida cotidiana.

Analisamos que os gêneros textuais fundam-se em critérios externos (sócio-comunicativos e discursivos)
Os tipos textuais fundam-se em critérios internos (linguísticos e formais).
No ensino de uma maneira geral, em sala de aula de modo particular, pode-se tratar dos gêneros, nesta perspectiva, e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificarem as características de gênero de cada um.
Para efetivar o que estudamos trabalhamos o texto abaixo:

TEXTO

Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos podiam correr no jardim extremamente bem cuidado, “Eu não sabia que sua casa era tão grande”, disse Marcos. “É, mas ela está mais bonita agora, desde que meu pai mandou revestir com pedras essa parede lateral estava vazia exceto pelas três bicicletas com marchas guardadas aí.” Eles entraram pela porta lateral, Eduardo explicou que ela ficava sempre aberta para suas irmãs mais novas entrarem e saírem sem dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava recém pintada, como o resto do primeiro andar. Eduardo ligou o som: o barulho preocupou Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima está a meio quilômetro daqui”, gritou Eduardo. Marcos se sentiu mais confortável ao observar que nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, prata e cristais, não era lugar para brincar: os garotos foram para a cozinha onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para usar o lavabo porque ele ficara úmido e mofado uma vez que o encanamento arrebentara.
“Aqui é onde meu pai guarda suas coleções de selo e moedas raras”, disse Eduardo, enquanto eles davam uma olhada no escritório. Além do escritório, havia três quartos no andar superior da casa.
Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia jóias. O quarto de suas irmãs não era tão bonito quanto o de seus pais, que estava revestido de mármore, mas para ele era a melhor coisa do mundo. (Traduzido e adaptado de Pitchert, J.& Anderson, R. Taking “ different perspectives on a story, Journal of Education Psychology, 1977, 69).

Cada cursista ou grupo produziu um texto com base nas referências do texto lido:
Grupos 1- vender a casa
Grupos 2- comprar a casa
Grupos 3- tentar tombar a casa
Grupos 4- roubar a casa
Grupo 5- alugar a casa

(Carta- e-mail- relatório- entrevista- plano de roubo- memorial descritivo- classificados- etc..)
Resultado da oficina:

Cursista: Adriani Assis Lobato Oliveira

Atividade sobre diferentes perspectivas de uma história: “ A casa”
Entrevista com um comprador em potencial

Corretor: Bom dia, senhora!
Compradora: Bom dia.
Corretor- Ele: Esta é a casa que gostaria que visse!
Compradora- Ela: Espero realmente que tenha encontrado uma casa que possa me atender.
Corretor- Ele: Vamos entrar! Aqui temos este amplo jardim.
Compradora- Ela: Humm... Será necessário contratar um paisagista para modernizar este imenso jardim. Deixaram os arbustos crescerem demais. Estão escondendo toda a porta principal. Além disso, seria necessário um bom jardinei jardineiro para mantê-lo cuidado durante o ano todo.
Ele: Olha só a garagem! Muito espaçosa, não acha? Veja que parede linda, toda revestida com pedra. Está na última moda!
Ela: É espaçosa mesmo.
Ele: Vamos entrar por esta porta lateral?
Ela: Eu não sabia que esta casa era tão grande...
Ele: Esta é a sala de jantar. Está recém-pintada, como todo o resto do primeiro andar.
Ela: Daqui não se vê nenhum vizinho, hein! Fica meio isolada...
Ele: Paz e tranqüilidade! Ar puro, tudo de bom.
Ela: Não dá para escutar nem um barulhinho de música, de nada.
Ele: Aqui temos a cozinha, toda planejada!
Ela: Aham...
Ele: Deste lado, temos o lavabo! Chique!
Ela: Está todo mofado e a parede úmida. O vazamento aqui está grande, precisa de um encanador ou bombeiro hidráulico com urgência...
Ele: Isso é coisa simples de resolver. Ali é o escritório! Possui cofre.
Ela: Sei. A escada é grande...
Ele: Vem ver o andar de cima. São três quartos. O quarto do casal tem closet e é todo revestido de mármore. Tem mais dois quartos, tão lindos quanto este!
Ela: Está vista a casa.
Ele: O que a senhora achou? Ela é maravilhosa, coisa de cinema!
Ela: Realmente, é muito grande, bonita também.
Ele: Podemos fechar o contrato de compra e venda?
Ela: Eu gostei da casa, mas como o senhor pôde notar, há reparos a serem feitos. Ela fica longe do centro da cidade, cidade, sem vizinho por perto, falta a pintura do segundo andar todinho. Eu tenho uma contra proposta. Se o seu cliente tiver interesse, podemos fechar o negócio imediatamente. Peço para o meu marido entrar em contato.
Ele: Está combinado, eu aguardo o contato. Tenha uma boa tarde!
Ela: Muito obrigada pela atenção, boa tarde!

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Cursista:Vera Aparecida de Oliveira Nunes

OPORTUNIDADE

Vende-se casa recém-construída em condomínio de luxo com jardim extremamente bem cuidado, entrada suntuosa cercada de arbustos altos importados do Norte do Brasil.
Tem uma grande parede lateral totalmente revestida de pedras que leva até à garagem onde cabem 4 carros. As paredes da casa foram recentemente pintadas com detalhes modernos de decoração.
A casa tem também ampla sala de jantar com lavabo ao lado e uma ampla cozinha com armários planejados na cor branca e prata.
No andar superior da casa encontram-se três suítes e um escritório com ótimas estantes de madeira maciça. Os quartos são amplos e arejados sendo que a suíte do casal tem closet com cofre digital ultramoderno e paredes revestidas de mármore travertino italiano.
Uma outra suíte menor também tem revestimento em mármore dando um charme todo especial ao lugar.
Apesar de todo o luxo e da construção tão caprichada o preço é bem acessível, facilitado e aberto a negociações.
Procure a imobiliária Sonho Realizado e conheça o imóvel ou telefone para o nº 99996666
Você não se arrependerá!!!

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Cursista: Fabiana Maria da Silveira
Texto 9 – TP3 Unidade – 9.
Proposta: Reescrever o texto com o objetivo de vender a casa.
A CASA

Vende-se uma casa afastada, num bairro nobre da cidade, toda murada com altos arbustos na entrada, um jardim bem planejado e extremamente bem cuidado, uma casa grande.
Há uma parede revestida com pedras que vai até a garagem, garagem vazia aguardando o seu carro. Na lateral, há uma porta para facilitar qualquer entrada, podendo ficar até aberta sem nenhum problema.
No primeiro andar, temos uma sala de estar, grande e recém pintada, assim também a sala de jantar, o escritório. No andar superior, temos três quartos, um deles com closet e cofre, os outros dois também muito bonitos, revestido mármore.
Ligue para o telefone 3333-3333 para agendar uma visita, sem compromisso. Você ficará encantado com tanto conforto, segurança e tranquilidade.

Relatório da Atividade Aplicada em sala de aula.
Pedi para os meninos sentarem em duplas, distribui o texto e o lemos juntos.
Debatemos sobre a casa descrita, todos os detalhes e sobre a visão dos dois garotos do texto.
Então perguntei como seria a descrição daquela casa sob o ponto de vista de um vendedor. Eles responderam que as explicações sobre seriam apenas elogiando a casa.
Perguntei como seria a descrição sob o ponto de vista de alguém que olha um imóvel para comprar. As explicações saíram com muita criatividade.
E se fosse um ladrão que planeja invadi-la para roubar? Os alunos adoram responder esta parte e souberam citar o detalhe da porta lateral que fica sempre aberta, além disso, afastada da cidade, longe de algum vizinho que poderia perceber e chamar a polícia.
Neste momento, expliquei que cada dupla iria fazer um destes papéis. Primeira dupla escreveria o texto como se fosse dois vendedores, a segunda, dois compradores, a terceira seria dois alugadores e a quarta, dois ladrões. Enquanto os alunos produziam seus textos, percebi bastante entusiasmo, não reclamaram de ter que escrever muito. Fizeram com empenho e obtive um bom resultado.

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Cursista: Joana D’Arc Silva dos Santos
Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha de Passos- MG
Relatório – Gestar II – TP3
Atividade: Produção de texto com base nas referências do texto lido
Série em que foi aplicada: 9º ano do Ensino Fundamental.
Sequência:
- A sala foi dividida em grupo;
- Discutimos sobre a estrutura e linguagem dos textos: classificados, cartas, e-mail etc.
- Cada grupo recebeu um texto com as atividades;
- Foi feita a leitura do texto;
- Cada grupo optou por uma atividade diferente;
- Finalmente, a produção dos textos por cada grupo.
Conclusão:
Embora o maior interesse tenha sido pelos classificados (vender, comprar, alugar), talvez por ser um tipo mais próximo a eles ou por ser mais curto, houve também o interesse por cartas, plano de roubo e e-mail.
Uma dificuldade foi a construção de classificados longos, mas como levei um jornal, pude mostrar a eles como um texto desse tipo é mais resumido.
Um grupo resolveu escrever uma carta pedindo o tombamento do imóvel; para isso, procuraram um professor de História e ficaram sabendo que o órgão que cuida desse assunto é o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), ao qual dirigiram sua carta.
Foi uma atividade interessante, poucos alunos fugiram à estrutura do texto proposto; houve esclarecimentos após a atividade.


Relatório

Curso: GESTAR II- Passos-MG – Coordenadora: Raquel Lemos
Texto 9 – TP3 Unidade – 9
Assunto: Produzir um texto com base nas referências do texto lido.
Texto a ser produzido: Tombar a casa.

Especificações:
O exercício aplicado no 7º ano.
Orientação:
-Divisão da sala em grupos.
-Definição: Foi solicitado aos alunos que buscassem o significado da palavra tombar no dia anterior a aplicação do exercício.

Apresentação do exercício a ser feito:
Objetivo: Preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental. etc.
Proteção especial do imóvel;
A população passa a usufruir do patrimônio (visitação).

Objeto a ser tombado: Casarão - Herança de família
Mobília do tempo dos escravos.
Coleção de Porcelana, pratarias e cristais com mais de um século.
Coleção de selos e moedas raras.
Jóias passadas por muitas gerações.
Orientação de como solicitar um tombamento:
-A população por meio de abaixo-assinado solicitar providências destinadas a preservação do bem público em questão.
-Enviar o documento ao IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) solicitando o tombamento.
- Aguardar análise do conselho consultivo do patrimônio e caso seja aprovada é homologada pelo ministro da cultura e o ato publicado no Diário oficial da união.

Término do processo: Se aceito o tombamento ele é inscrito no Livro do Tombo e a comunicação formal do mesmo ao proprietário ou à cidade, se for um bem público.

Vantagens: O proprietário fica isento do IPTU;
Não se pode fazer demolição;
Qualquer reforma terá que ser aprovada pela prefeitura.

Observações: Alguns alunos não conheciam o significado da palavra tombar no sentido de preservar, proteger, transformar bem público.
Levaram para a sala de aula informações tais como imóveis já tombadas na cidade e descobriram também que não se tomba somente imóvel e que na cidade tem uma árvore que é protegida.
Comentaram que na cidade tem casas muito antigas que estão sendo “desmanchadas” e o porquê de não serem tombadas.
Os alunos fizeram um requerimento e abaixo-assinado para conclusão do exercício.





Cursista: Joana D’Arc Silva dos Santos




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Relatório

Curso: GESTAR II- Passos-MG – Coordenadora: Raquel Lemos
Cursista: Delma
Texto 9 – TP3 Unidade – 9
Assunto: Produzir um texto com base nas referências do texto lido.
Texto a ser produzido: Tombar a casa.

Especificações:
O exercício aplicado no 7º ano.
Orientação:
-Divisão da sala em grupos.
-Definição: Foi solicitado aos alunos que buscassem o significado da palavra tombar no dia anterior a aplicação do exercício.
Apresentação do exercício a ser feito:
Objetivo: Preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental. etc.
Proteção especial do imóvel;
A população passa a usufruir do patrimônio (visitação).
Objeto a ser tombado: Casarão - Herança de família
Mobília do tempo dos escravos.
Coleção de Porcelana, pratarias e cristais com mais de um século.
Coleção de selos e moedas raras.
Jóias passadas por muitas gerações.
Orientação de como solicitar um tombamento:
-A população por meio de abaixo-assinado solicitar providências destinadas a preservação do bem público em questão.
-Enviar o documento ao IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional) solicitando o tombamento.
- Aguardar análise do conselho consultivo do patrimônio e caso seja aprovada é homologada pelo ministro da cultura e o ato publicado no Diário oficial da união.
Término do processo: Se aceito o tombamento ele é inscrito no Livro do Tombo e a comunicação formal do mesmo ao proprietário ou à cidade, se for um bem público.
Vantagens: O proprietário fica isento do IPTU;
Não se pode fazer demolição;
Qualquer reforma terá que ser aprovada pela prefeitura.
Observações: Alguns alunos não conheciam o significado da palavra tombar no sentido de preservar, proteger, transformar bem público.
Levaram para a sala de aula informações tais como imóveis já tombadas na cidade e descobriram também que não se tomba somente imóvel e que na cidade tem uma árvore que é protegida.
Comentaram que na cidade tem casas muito antigas que estão sendo “desmanchadas” e o porquê de não serem tombadas.
Os alunos fizeram um requerimento e abaixo assinado para conclusão do exercício.


Requerimento de nº 01

Nós Alunos da Escola Jalile B.Calixto , portadores do documentoxxxxx, moradores do bairroxxxxx, na cidade de Passos, Estado Minas Gerais.
A gerente de proteção de Patrimônio Material do Iphan, Jurema Armaut.
Requeremos por meio desta o tombamento da casa, sito a rua das Oliveiras, 01 Bairro Juazeiro,Município de Passos, Estado de Minas Gerais.
Motivo: Por haver necessidade de se ter um museu no município de Passos a casa citada acima é um imóvel adequado para tal fim, pois é antiga e conservada e tem as seguintes repartições: 30 cômodos, garagem ampla, jardim, 09 quartos. No andar inferior, sala de estar, 01 cozinha, 01 imensa sala de jantar, 05 banheiros, 06 escritórios , 03 bibliotecas e várias salas que podem ser transformadas em espaços para exposições.
Recentemente foi reformado o jardim com altos arbustos no jardim. A parede lateral é revestida com pedras que vai até a garagem. O salão nobre tem jogos porcelana, prata e cristal.
No andar superior onde há escritório, está guardado um cofre com moedas e jóias antigas e possui também quartos revestidos com mármore com amplas janelas que tem uma visão maravilhosa de onde se avista o jardim e um shopping que fica a alguns quilômetros dali.
A casa é patrimônio de família, passado de geração em geração e como a família vai para outro país e não que seja demolido e o imóvel é ideal para o museu que precisamos montar, solicitamos que o imóvel se torne patrimônio público em benefício de toda a comunidade.


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Curso Gestar II / TP3 / unidades 9 / 10 4ª Oficina
Formadora: Raquel Lemos


Apresento-lhe o relatório das aulas práticas relacionadas à 4ª aula do curso Gestar, aplicadas no 9º ano da E.M.”Dr. Manoel Patti”.
A 1ª atividade com texto referencial “different perspectives on a story”, adaptado por Pitchert, foi trabalhada nas cinco modalidades pedidas:

 Grupo 1 – vender a casa
 Grupo 2 – comprar a casa
 Grupo 3 – tentar tombar a casa
 Grupo 4 – roubar a casa
 Grupo 5 – alugar a casa

Distribuí uma cópia do texto a cada dupla; fizemos a leitura e depois os comentários. Orientei as duplas de alunos, de como deveriam produzir os textos e as várias modalidades que poderiam ser trabalhadas, como: anúncios, poemas, contos, crônicas, redações oficiais, etc, explicando os detalhes de cada gênero.
A produção da dupla do grupo 4, (roubar a casa) chamou minha atenção pela criatividade da modalidade escolhida e também pela apresentação. Produziram um conto, cheio de mistérios e suspense. Antes da apresentação explicaram sobre a repetição do “era”. Disseram que fora intencional, para criar mais suspense. Aproveitei o “gancho” e anotei, para ser trabalhado a anáfora e demais figuras de sintaxe, pois as outras já foram trabalhadas.
Todas as duplas apresentaram oralmente suas produções. Foram duas aulas dinâmicas e produtivas.
Atividade 2 – Fazer uma crítica através de paródia.
Sugeri aos alunos a fazerem uma paródia musical. A atividade foi individual, cada aluno parodiou a música preferida. Pedi-lhes que escrevessem primeiro, a letra original e depois a paródia. A apresentação ficou para a aula do dia seguinte, e um aluno parodiou a música “Palavras de Paz” de César Mennote e Fabiano, transformando-a em “Palavras de Paz”, uma crítica à injustiça social, políticos e corrupção. Na apresentação oral, cantou-a acompanhado de seu violão e mais duas colegas ajudando no refrão.
O objetivo maior nessas atividades, não foram “cobranças”, mas sim, proporcionar uma maior interação entre os colegas, com momentos de descontração.

Minhas considerações,

Cursista – Rosa Maria Maia Rezende

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

3º Encontro-Gestar II-Passos-MG

3º ENCONTRO 01/06/2009

Gestar II – Passos -MG
Formadora: Raquel Lemos Paim Lima

“ Que o caminho seja suave aos seus pés...que o vento sopre leve seus ombros...que o sol brilhe cálido em sua face...que a chuva caia branda sobre seus campos...E até que eu volte a te ver ...Que Deus te guarde NA PALMA DE SUA MÃO”


Em nosso 3º encontro ocorrido na 1ª semana de junho ficou confirmado o sucesso do curso GESTAR II da Língua Portuguesa na cidade de Passos,pois após os elogios das cursistas que participaram dos dois primeiros encontros , houve uma procura imensa pelo curso , abrindo uma grande lista de nomes em espera ,na esperança de alguma desistência,isto nos trouxe a certeza que o profissional da educação “ tem sede” de cursos de qualidade.
Vamos à oficina!!!
Inicialmente foi apresentada a mensagem Reflexão que você pode acessar em nossa barra de vídeos.
Fizemos a socialização das atividade de casa desenvolvidas pelas cursistas da unidade 9 do TP3.
Veja comentários:

Relatórios:
Cursista: Adriani Lobato.
Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Finais Do Ensino Fundamental.
03/06/2009

Do livro “Língua Portuguesa Gêneros Textuais _ GESTAR ll” , foi proposto pela Formadora que se escolhesse uma atividade da unidade 9 do TP3 para ser aplicada em sala de aula e apresentado o resultado juntamente ao relatório na aula seguinte.

Desta unidade 9, escolheu-se a Seção 1, cujo tema é “O conhecimento intuitivo de gêneros” para ser trabalhada com alunos do Ensino Fundamental. Tendo como objetivo identificar diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico.

A atividade destina-se a leitura de linguagem não verbal com o objetivo de ampliar as estratégias de leitura do aluno, nessa modalidade de linguagem, ampliar seus referenciais culturais e sua ‘leitura de mundo’, sem perder de vista o caráter lúdico da atividade. Pretende-se, no caso, promover a leitura de imagens produzidas através de fotografia relacionadas ao tema central da unidade_ o trabalho_ oferecendo aos alunos oportunidade de operar conteúdos de uma forma mais afetiva e criativa.

Alguns alunos da Aula de Reforço Escolar, turma 6ºM1 da E. M. Profª Jalile Barbosa Calixto em grupo desenvolveram a atividade mencionada acima, observando cinco figuras que registram momentos de pessoas em atividade do seu cotidiano.

Os alunos após observarem, opinarem e tirarem suas próprias conclusões, registraram na folha de atividade.

Os membros do grupo tiveram bom entrosamento, também participaram satisfatoriamente de todas as etapas de desenvolvimento e realização.

RELATÓRIO
Cursista: Joana D’arc Silva dos Santos.
Professora da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.


O conhecimento intuitivo de gêneros tem como objetivo identificar diferenças e semelhanças na organização de textos organizados em diversos contextos de uso linguístico.

Atividade foi realizada com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.

Os alunos se reuniram em grupos para observarem as 5 figuras. Houve a explicação de que a idéia de texto é bastante abrangente e que envolve tudo o que nos remete a uma informação, através dos textos de linguagem não-verbal, podemos formular idéias, conceitos, e isto é texto.
Como as salas são heterogêneas, há ali, alunos de diferentes classes sociais e por isso possuem visões diferentes acerca trabalho.
A primeira figura foi facilmente caracterizada como trabalho; a segunda, como o homem está usando um notebook e tem uma bebida ao lado, a maioria achou que ele apenas digita uma mensagem e se diverte com isso, portanto, não consideram trabalho. A terceira figura, a maioria também não considerou trabalho, acharou que é apenas uma atividade comum de uma escola ou creche; já a figura dos jogadores, a maioria acha que é trabalho, aliás, o sonho dos meninos, ganhar muito dinheiro com o futebol e por fim, analisando a última figura, poucos acham que essa atividade seja trabalho, principalmente, porque não envolve dinheiro, salário.
Enfim , obtivemos um resultado muito bom, cada aluno pôde formular seus conceitos e refletir sobre as atividades de sua comunidade e que isso depende do seu conhecimento de mundo e da vivência de cada um.

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Após a socialização debatemos a inter-relação entre gêneros e tipologia, conscientizando que em todos os gêneros se realiza a tipologia textual podendo acorrer que o mesmo gênero realize dois ou mais tipos de texto.
Cada tipo de texto foi discutidos em sua peculiaridades, enfatizando o Injuntivo e a Predição que segundo as cursistas foi poucos difundidos em cursos anteriores .
Os texto usados na internet tidos como gêneros emergentes foram analisados em suas estruturas específicas.
As metodologias usadas nas pratica textual foram debatidas, pois são estratégias fundamentais na aprendizagem.
Iniciamos então a analise do texto abaixo:
Texto de Configuração Híbrida:

Um novo José
Josias de Souza

Calma José.
A festa não começou,
a luz não acendeu,
a noite não esquentou
O Malan não amoleceu, mas se voltar a pergunta:
e agora José
Diga: ora Drummond,
agora Camdessus.
Continua sem mulher,
continua sem discurso,
continua sem carinho, ainda não pode beber,
ainda não pode fumar,cuspir ainda não pode,
a noite é fria,
O dia ainda não veio,
o riso ainda não veio,
não veio ainda a utopia,
o Malan tem miopia,
mas nem tudo acabou,
nem tudo fugiu,
nem tudo mofou.
Se voltar a pergunta:
E agora José?
Diga: ora Drummond, Agora FMI.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
O Malan nada faria,
mas já há quem faça.
Ainda só, no escuro,
qual bicho do mato, ainda sem teogonia,
ainda sem parede nua, pra se encostar,
ainda sem cavalo preto,
que fuja a galope,
você ainda marcha José!
Se voltar a pergunta:
José para onde?
Diga: ora Drummond,
Por que tanta dúvida?
Elementar, elementar,
sigo pra Washington
e, por favor, poeta,
não me chame de José.
Me chame Joseph.

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Foi explicado do que se trata e como se cria um texto híbrido.
O texto “Um novo José” foi interpretado pelas cursistas que fizeram a intertextualidade entre “E Agora José” de Drummond com os acontecimentos políticos da época em que Josias de Souza escreveu “Um Novo José”.
Logo após vários materiais, entre eles jornais,revistas e poemas de Drummond foram distribuídos às cursistas para servirem de parâmetro para redigirem um novo texto de configuração híbrida.
Como resultado desta oficina, a qual foi desenvolvida com muito entusiasmo pelas cursistas surgiram lindos ,cômicos, inteligentes e criativos textos.
Observe alguns resultados:
TEXTOS HÍBRIDOS

BASEADOS EM TEXTOS DE CARLOS DRUMMOND ANDRADE

DRUMMOND: A BUNDA, QUE ENGRAÇADA
CURSISTAS:PAULA VOLTARELLI
CRISTINA MARIA BUENO
CRÍTICA:EXPLORAÇÃO DO CORPO PELA MÍDIA

A BUNDA COBIÇADA

A BUNDA, QUE ENGRAÇADA.
COM ELA NÃO É NECESSÁRIO MAIS NADA!
ESTUDO? CULTURA? PRA QUÊ?
COM A BUNDA PODE-SE VIVER!
NÃO LHE IMPORTA O QUE VAI
PELA FRENTE DO CORPO .
A BUNDA BASTA-SE.
CAPA DE REVISTA ,
DANÇARINA DE FUNK,
PROGRAMA NA ESQUINA!
A BUNDA SE DIVERTE
POR CONTA PRÓPRIA. E AMA.
AMA O DINHEIRO,
AMA A FAMA...
MAS AMA A SI PRÓPRIA?
LÁ VAI SORRINDO A BUNDA.
VAI FELIZ NA CARÍCIA DE DE SER E BALANÇAR.
LÁ VAI BEBEL
COBIÇADA,
DESEJADA,
AFAMADA.
ESTUDO? CULTURA? PRA QUÊ?
A BUNDA É A BUNDA,
REDUNDA.

Texto Híbrido: A fama que engana
Cursistas: Maria Amélia, Lindalva e Fabiana. Data: 03/06/2009

Poesia: A falta que ama (texto proposto para exercício)
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Professora/Orientadora: Raquel Lemos Paim Lima.

A fama que engana

Entre dinheiro, fama e gana
O que se esquiva se dá,
Enquanto a falta que clama
Procura alguém que dá.

Está coberto de lama
Forrado de lamento.
Onde a fama se forra,
A gana é toda fomento.

Toda hora aquela nudez
Que corrói a sensatez.
Relações que não se importam
Mas que exporta a timidez.

Envolvem-se com tanta rapidez
Que o gesto espalha no chão
A vida conta-se inteira
Em momento de exposição.

Por que é que se mostra
Com rancor e competição
E por que, sempre se escoa
Os valores e a educação.

O indivíduo enlouquecido
Na casa ardente do BBB
Une o tédio do dia
Frustrando numa remota energia.

Na casa vira serpente?
Vai tudo pro ar?
É falta, ou ele que sente
O sonho de dinheiro gastar?
Obs: *Fomento = funciona, na paráfrase, como estado de excitação.
“ O cidadão excitado(fomento) pela gana de possuir a fama.”

terça-feira, 23 de junho de 2009

GESTAR II - 2° ENCONTRO

GESTAR II – PASSOS – MG

2° Encontro 18 e 20 de maio de 2009
Formadora : Raquel Lemos Paim de Lima

“ Se tens fé, cumpre saberes que tudo é possível àquele que a tem”

Para facilitar a participação das cursistas, o Gestar II em Passos será dado em dois momentos : segunda-feira das 13:00 às 17:00 e quarta-feira das 18:00 às 22:00 , quinzenalmente e em turmas distintas.
Na abertura da reunião foi apresentada a mensagem “ O Segredo” e discutido a essência da mesma : "O impossível reside nas mãos inertes daqueles que não lutam."
Com o uso do Power Point foi apresentado o resumo com os pontos básicos do GUIA GERAL. Divididas em grupos as cursistas responderam a página 21 do mesmo, fazendo a leitura das páginas 22 a 25. As ideias foram socializadas e debatidas entre as cursistas.
Trazendo como referência aos gêneros textuais , o caderno TP3 foi introduzido. A professora formadora questionou sobre o conceito e classificação de gêneros e tipologias textuais.
Através da multimídia , vários gêneros textuais foram interpretados quanto a(s) tipologia(s) existente(s) em cada um deles.
Ficou claro, através de inferências que a interpretação é algo que está intrinsecamente ligada aos valores sociais, culturais, emocionais... Cabe a nós educadores orientarmos e fazermos abordagens por diversos ângulos de um mesmo texto.
As imagens das páginas 15 e 16 do TP3 foram interpretadas minuciosamente pelas cursistas, que logo após socializaram suas análises.
Foi pedido às cursistas que escolhessem duas atividades da unidade 9 para serem aplicadas em sala de aula. A seguir um dos relatórios apresentados por uma das cursistas :

RELATÓRIO

TP3 – Unidade 9

Atividade 1 – pág. 17 e atividade 2 pág. 18

O conhecimento intuitivo de gêneros

Objetivo – identificar diferenças e semelhanças em textos organizados em diversos contextos de uso lingüístico.

Atividades realizadas com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.

Os alunos se reuniram em grupos para observarem as 5 figuras. Houve a explicação de que a ideia de texto é bastante abrangente e que envolve tudo o que nos remete a uma informação. Através dos textos de linguagem não verbal, podemos formular ideias, conceitos, e isto é texto.
Como as salas são heterogêneas, há ali, alunos de diferentes classes sociais e por isso possuem visões diferentes acerca de trabalho.
A primeira figura foi facilmente caracterizada como trabalho; a segunda, como o homem está usando um notebook e tem uma bebida ao lado, a maioria achou que ele apenas digita uma mensagem e se diverte com isso, portanto, não considera trabalho. A terceira figura, a maioria também não considerou trabalho, achou que é apenas uma atividade comum de uma escola ou creche; já a figura dos jogadores, a maioria acha que é trabalho, aliás, o sonho dos meninos, ganharem muito dinheiro com o futebol e por fim, analisando a última figura, poucos acham que essa atividade seja trabalho, principalmente, porque não envolve dinheiro, salário.
Enfim , obtivemos um resultado muito bom, cada aluno pôde formular seus conceitos e refletir sobre as atividades de sua comunidade e que isso depende do seu conhecimento de mundo e da vivência de cada um.

Joana D’arc Silva dos Santos.
Professora da Escola Estadual Nossa Senhora da Penha.


Oficina - Gestar II - Passos - MG

quarta-feira, 17 de junho de 2009

RELATÓRIO - ENCONTRO INAUGURAL





Gestar II – Passos - MG

Relatório - Encontro Inaugural – 30/04/2009

No dia 30/04/2009, realizamos o encontro inaugural do Gestar II na Cidade de Passos- MG.
Na abertura a Secretária Municipal de Educação Rosa Maria Cardoso Beraldo e a Diretora Municipal de Educação Zinete Guimarães Rattis parabenizaram os professores que se inscreveram para fazer o curso, ressaltaram a importância de se alavancar a qualidade da educação no município e que já se encontra em andamento um projeto para que seja gratificado todo professor que participar de formação continuada.
Em seguida apresentei aos cursistas a principal finalidade do curso .” Aprimorar as práticas pedagógica e profissional , orientando na criação de uma nova escola. Uma escola que vise a autonomia e a auto realização de cada aluno e que tenha como horizonte a justiça social, a felicidade e a emancipação da humanidade.”
Fiz a entrega do Kit Gestar II. As cursistas foram orientadas sobre a divisão dos fascículos e o objetivo de cada um. Após a apreciação do material demonstraram muito entusiasmo devido a riqueza do mesmo. Foi passado o cronograma das oficinas que serão realizadas quinzenalmente. No encerramento do primeiro encontro e diante da grande expectativa e receptividade por parte dos cursistas, sentimos no coração as fortes palavras de Adélia Prado : “ Não quero nem faca, nem queijo eu quero a fome”.
RAQUEL LEMOS